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Política

Nove empresas aguardam aval da Câmara para investir R$ 31,6 milhões

Kleber Clajus | 24/03/2015 08:57
Entre os projetos, apenas sete tramitam em regime de urgência até o momento (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)
Entre os projetos, apenas sete tramitam em regime de urgência até o momento (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)

Doação de área e incentivos fiscais a nove empresas ainda estão pendentes de análise dos vereadores de Campo Grande. O investimento soma R$ 31,6 milhões, porém apenas sete projetos tramitam em regime de urgência. A intenção da base aliada ao prefeito Gilmar Olarte (PP) consiste em concluir o processo nesta semana.

Líder do prefeito na Câmara Municipal, Edil Alburquerque (PMDB) articula nos bastidores mais celeridade no processo de aprovação das propostas beneficiadas pelo Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social). A oposição, conforme o peemedebista, pode manter apoio com ressalvas. “Eles tem nos ajudado”.

Com regime de urgência estão propostas para centro de distribuição da Rápido Transpaulo (R$ 9,562 milhões), Distribuidora de Alimentos Francisco Ikeda (R$ 6,5 milhões) e Viação Cruzeiro do Sul (R$ 1 milhão), assim como fábrica de itens médicos descartáveis (R$ 3,825 milhões), embalagens de polipropileno (R$ 2,8 milhões), conduítes flexíveis e conexões de plástico para construção civil (R$ 250 mil), tratamento e gerenciamento de resíduos sólidos (R$ 470 mil) e crematório de pequenos animais. (R$ 450 mil).

Também foram protocolados, na semana passada, projetos do Orla Morena Park Hotel (R$ 6,5 milhões) e LCD Nutrição Animal (R$ 310 mil). Somadas, as propostas prevem criação de 493 empregos.

Além da doação de terreno em polo industrial, o Prodes assegura benefícios como redução de 30% a 50% do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e isenção do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) durante ampliação ou construção do imóvel empresarial.

Balanço – O titular da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio), Natal Baglioni, pontuou que foram encaminhados para a Câmara Municipal 102 projetos de benefícios fiscais no período de abril de 2014 a fevereiro de 2015. Ele ainda esclareceu que antes do envio eles são avaliados pelo Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico) e passam pela crivo do prefeito.

Dentre os projetos estão investimentos previstos desde 2009. A lentidão, conforme o secretário, foi resultante de problemas com licença ambiental, financiamento com bancos, irregularidades de matrícula da área e “não encaminhamento das propostas durante a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP)”.

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