Pedido de CPI do Ônibus é querer jogar para plateia, critica prefeito
Prefeito diz que alguns vereadores querem "apenas aparecer" faltando um ano antes da eleição municipal
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) diz que não teme a abertura de eventual “CPI do Ônibus”, para investigar o não cumprimento de contrato no transporte coletivo e ainda afirmou que o pedido é uma forma de “alguns vereadores aparecerem” faltando um ano para eleição, e jogar o “assunto para plateia”.
Ele citou que o transporte público melhorou e teve avanços durante sua gestão. “Ninguém teme CPI, pelo contrário, mas acho estranho o pedido, já que antes a situação já era assim, e durante nosso mandato teve melhorias”, disse o prefeito, durante assinatura de decreto, em seu gabinete.
Marquinhos questionou o motivo de alguns vereadores fazerem o pedido agora, faltando um ano para eleição, ao invés do começo ou primeiro mandato. “Alguns (vereadores) querem apenas aparecer, jogar para plateia”.
Também ponderou que cobra o que está previsto em contrato. “Eles (Consórcio) não querem arcar com gastos a mais que não estão previsto. Sobre os 55 novos ônibus, vamos tentar que ao menos 20 sejam com ar-condicionado, não posso obrigar. Já a renovação da frota nunca se teve como agora, porque não criou-se nas gestões anteriores, estas interrogações”, disse ele.
O prefeito ainda criticou questionamentos sobre sua viagem ao Líbano. “Teve vereadores que pediram para saber sobre minha passagem e hotel, mas a prefeitura não gastou nada, tenho as notas (fiscais). Pergunta pra quem pediu se ele prestou contas da viagem aos Estados Unidos ou da viagem do presidente da Câmara?”.
O pedido de CPI do Ônibus foi apresentado pelo vereador Vinicius Siqueira (DEM) durante sessão da Câmara Municipal de Campo Grande. A alegação é que o Consórcio Guaicurus não estaria cumprindo o contrato firmado com a prefeitura. A preposição já tem assinatura de André Salineiro (PSDB), Loestes Nunes (MDB), Lívio Viana (PSDB) e Loester Nunes (MDB).