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Política

PMDB de MS oficializa dissidência em favor de Eduardo Campos

Josemil Arruda e Zana Zaidan | 05/06/2014 20:40
Jarbas, Simon, Simone, André, Eduardo Campos, Nelsinho e Murilo (Fotos: Marcelo Victor)
Jarbas, Simon, Simone, André, Eduardo Campos, Nelsinho e Murilo (Fotos: Marcelo Victor)
Abertura do ato político, na Câmara, com Nelsinho, Murilo, Campos, Mochi e Simone
Abertura do ato político, na Câmara, com Nelsinho, Murilo, Campos, Mochi e Simone

O presidente regional do PMDB, Oswaldo Mochi Júnior, confirmou há pouco, em discurso na Câmara de Campo Grande, que o partido em Mato Grosso do Sul fechou questão na reunião da Executiva regional, no final desta tarde, no sentido de apoiar a pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. “O PMDB apoia o candidato do PSB, Eduardo Campos. Chega de PT!”, afirmou Mochi, sendo muito aplaudido por cerca de mil pessoas que lotam as galerias da Câmara.

A vice-governadora Simone Tebet confirmou, em entrevista ao Campo Grande News, que o PMDB estadual realmente fechou questão sobre o apoio a Campos. “O PMDB dá palanque para o Eduardo Campos no Estado. Já batemos o martelo. Estamos apoiando a candidatura do Campos”, afirmou ela, revelando que a decisão foi tomada por consenso.

Apesar de o governador André Puccinelli ter ido cumprimentar Eduardo Campos no Novotel, alegando que o fez porque o socialista está apoiando seu candidato ao governo do Estado, Nelsinho Trad, não compareceu ao ato político na Câmara.

Durante sua presença no Novotel, Puccinelli chegou a declarar que se não fosse a gratidão à presidente Dilma Roussef (PT) também estaria marchando com Eduardo Campos nas eleições deste ano. “Se não fosse gratidão que tenho pela Dilma, poderia um dos dissidentes no Estado”, afirmou André. “Eduardo Campos sabe que não estou com ele, mas se não tivesse essa questão da gratidão poderia ser dissidente porque aqui o PMDB vai seguir o Campos”, acrescentou.

O senador Pedro Simon chamou atenção para o ineditismo da dissidência do PMDB em Mato Grosso do Sul. “Aqui há uma particularidade. Aqui é o primeiro estdo onde estive e que há uma dissidência do PMDB em apoiar o PT”, salinetou, apontando, porém, que hoje é normal os rachas partidários, especialmente num país com quase 40 partidos políticos e muito “troca-troca”.

Pré-candidato a governador, Nelsinho Trad afirmou esta noite que com decisão do PMDB e a vinda de Eduardo Campos para Campo Grande consolida-se o apoio recíproco entre as duas forças políticas.

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