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Política

PMDB se reúne para arrumar a casa e iniciar conversa sobre próxima eleição

Leonardo Rocha e Kleber Clajus | 16/02/2015 14:10
Mochi ressaltou que o partido tem bons nomes em Dourados e que em Campo Grande, vai se iniciar conversa sobre pretendentes (Foto: Alcides Neto)
Mochi ressaltou que o partido tem bons nomes em Dourados e que em Campo Grande, vai se iniciar conversa sobre pretendentes (Foto: Alcides Neto)

A direção estadual do PMDB irá se reunir na próxima segunda-feira (23), às 9h, na sede do partido, para começar as discussões sobre a próxima eleição municipal, realizando uma avaliação sobre os últimos anos, assim como o início do planejamento para este semestre. O objetivo é recuperar espaço nas principais cidades do Estado, que neste momento está com outros partidos.

"Esta será a primeira reunião para planejar ações do primeiro semestre, fazer o mapeamento político dos municípios para depois incluir as demais lideranças", disse o presidente estadual, o deputado Junior Mochi.

O peemedebista considera um "luxo" ter dois nomes fortes em Dourados, o segundo maior colégio eleitoral, sendo eles o deputado federal Geraldo Resende e o ex-deputado (federal) Marçal Filho, que na última eleição municipal, tinha colocado seu nome a disposição, mas foi preterido pelo partido, que preferiu apoiar a reeleição de Murilo Zauith (PSB).

Já em Campo Grande, onde o partido perdeu a prefeitura em 2012, Mochi ponderou que o pré- candidato já declarado Marquinhos Trad terá que participar da "disputa natural" com os demais pretendentes, sendo ele "nome de respaldo com grande chance de vencer”.

O partido pode apostar em outra liderança ou até o retorno do ex-governador André Puccinelli, já que Marquinhos tem declarado que pretende sair da legenda, argumentando que não tem espaço no PMDB e que não seria indicado para disputa.

Neste cenário, a presidente municipal do PMDB na Capital, a vereadora Carla Stefanini, afirmou que este é o momento de ser reconhecer os "verdadeiros aliados" em torno do projeto de partido.

“Vamos perceber pessoas que realmente são partidárias e querem agir de forma a fortalecer o partido ou que se servem do partido em determinado momento”.

A peemedebista ainda critica, sem citar nomes, políticos que se afastaram em meio ao contexto de percalços provocados por sucessivas derrotas eleitorais ao comando da Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado.

Descontentes - O vereador Paulo Siufi (PMDB), que em algumas oportunidades já mencionou que poderia sair do partido, ressaltou que a legenda precisa repensar as ações, já que perdeu duas eleições "com a máquina na mão".

Ele ainda citou pontos de divergências em torno da legenda, em função de o que considera pequenos feudos. "Tem que ser partido no sentido de aglutinar. Alguns são preteridos por outros e isso pesa muito”.

Para o vereador é preciso "ajustar a casa" para depois sair para as ruas atrás de apoio. "Tivemos grandes administradores, tanto André (Puccinelli) como Nelsinho (Trad). Temos bons nomes e precisamos reconstruir de forma unida”.

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