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Política

Polícia Federal deixa casa de Delcídio levando malotes com documentos

Leonardo Rocha e Luana Rodrigues | 25/11/2015 09:21
Polícia Federal deixou residência de Delcídio depois de três horas, levando documentos (Foto: Marcos Ermínio)
Polícia Federal deixou residência de Delcídio depois de três horas, levando documentos (Foto: Marcos Ermínio)
Fernando Amaral, que também é advogado, disse que acompanhou a busca e a apreensão. (Foto: Marcos Ermínio)
Fernando Amaral, que também é advogado, disse que acompanhou a busca e a apreensão. (Foto: Marcos Ermínio)
Valeriano Fontoura, também comentou que não foi levado nada de relevante da residência. (Foto: Marcos Ermínio)
Valeriano Fontoura, também comentou que não foi levado nada de relevante da residência. (Foto: Marcos Ermínio)

Após três horas de busca a e apreensão, a viatura da Polícia Federal deixou a residência do senador Delcídio do Amaral (P), que fica no bairro Itanhangá Park, em Campo Grande. Eles levaram malotes com documentos, que até o momento não foi divulgado seu conteúdo. A equipe chegou por volta das 6h da manhã e ficou até às 9h no local.

Os agentes da Polícia Federal não quiseram se pronunciar, mas o primo do senador, Fernando Amaral, que também é advogado, disse que acompanhou a busca e a apreensão e que foram levados documentos, no entanto fez questão de dizer que esta acusação tem "cunho político", contra Delcídio e o PT. "Não tinham nada e disseram que ele atrapalhou as investigações, mas de corrupção não existe nada".

O advogado do senador, Valeriano Fontoura, também comentou que não foi levado nada de relevante da residência de Delcídio, e que ainda não teve acesso aos autos do processo, por esta razão não pode afirmar nada neste momento. Ele também não sabe que documentos foram levados pela Polícia Federal.

A Operação Lava Jato prendeu nesta manhã (25), o senador Delcídio do Amaral, além do seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, o baqueiro André Esteves, do BTG Pactual e o advogado Edson Ribeiro, que atuou para o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.

A prisão do senador foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), depois que o Ministério Público Federal, por meio do procurador Rodrigo Janot, apresentou evidências que o petista estava tentando atrapalhar as investigações da Lava Jato.

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