Pollon vota pela soltura de suspeito de mandar matar vereadora
CCJ manteve a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado como mandante do assassinato de Marielle
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados manteve, por 39 votos a 25, a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco. Marcos Pollon (PL) votou pela soltura de Brazão, o único deputado federal de Mato Grosso do Sul a ser favorável à liberdade do colega que está preso desde o dia 27 de março na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
Pollon acompanhou o posicionamento do PL contra o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), pela manutenção da prisão. Toda a bancada presente do PL, formada por 13 parlamentares defenderam a soltura do investigado. Deputados do União Brasil, Republicanos, Podemos e PDR também votaram contra a prisão.
O parecer de Darci de Matos concorda com a tese do STF (Supremo Tribunal Federal) de que a prisão era necessária por atos de obstrução à justiça. Após passar pela CCJ, o parecer ainda passa pela Comissão de Cidadania e em seguida segue para Plenário. Para revogar a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).
Brazão foi preso no último dia 23 suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.
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