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Política

Postura de Marquinhos nas eleições é criticada por colegas na Assembleia

Fabiano Arruda e Aline dos Santos | 09/10/2012 10:49
Júnior Mochi, colega de partido de Marquinhos, criticou postura do peeme
Júnior Mochi, colega de partido de Marquinhos, criticou postura do peeme

Ausente da sessão desta terça-feira, a primeira após as eleições, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) foi alvo de críticas por colegas na Assembleia Legislativa.

O assunto começou no momento em que Paulo Duarte (PT) ocupou a tribuna para fazer agradecimentos por sua eleição como prefeito de Corumbá, no entanto, a gratidão não foi estendida ao peemedebista.

Segundo ele, Trad “falou mal do PT” durante a campanha em que apoiou a candidata de seu partido, Solange Alves, na corrida pela Prefeitura da Cidade Branca.

Além disso, sem citar nomes ou revelar o conteúdo, Duarte acusou Marquinhos de “orquestar denúncia fraudulenta” que envolvia seu nome.

A partir disso, outros deputados se revezaram no microfone para tecer críticas contra o peemedebista. Onevan de Matos (PSDB), candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de Naviraí, garantiu que foi “xingado” por Marquinhos durante um evento público. Depois, em particular, Trad foi lhe pedir desculpas, conta.

Júnior Mochi, colega de partido de Marquinhos, o acusou de ir a Coxim e criticá-lo. Segundo ele, Trad comparou sua aliança com o ex-prefeito Moacir Kohl com uma união entre “Jesus e Satanás”. Kohl apoiou o prefeito eleito Aluizio São José, do PSDB.

Mochi entrou com representação criminal por injúria contra seu colega. “Quero saber quem é Satanás, pois não sou bom quanto Jesus”.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com Marquinhos Trad por telefone, mas o celular estava desligado.

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