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Política

Prefeito vai à Câmara por aprovação de suplementação de R$ 117 milhões

Edivaldo Bitencourt e Jéssica Benitez | 12/09/2013 08:36
Sem margem para gastar mais, prefeito, ao lado de Thaís Helena, vai negociar com os vereadores (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Sem margem para gastar mais, prefeito, ao lado de Thaís Helena, vai negociar com os vereadores (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Sob o risco de ter a administração paralisada por falta de recursos, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), vai à Câmara Municipal para tentar garantir a aprovação de dois projetos, que lhe garantem suplementação de R$ 117 milhões. Ele vai se reunir com todos os vereadores para convence-los da importância de aprovar a medida.

Bernal tinha liberdade para suplementar 5% do orçamento, que totaliza R$ 139 milhões. No entanto, segundo a CPI do Calote, ele já superou esse limite. Como não tem liberdade para gastar além desse limite, o chefe do Executivo pediu autorização dos vereadores para gastar mais R$ 117 milhões.

Os primeiros a sentir o reflexo da restrição foram os 400 trabalhadores que recebem um salário mínimo por mês para varrer as ruas. Eles ficaram sem receber os salários de agosto. Segundo a secretária municipal de Ação Social, Thais Helena, a regularização dos salários só ocorrerá após a aprovação a suplementação da verba pelos vereadores.

O vereador Flávio César (PTdoB), da Comissão de Orçamento e Finanças, afirmou que irá ouvir o prefeito, mas também vai cobrar a correção de erros e discrepância no projeto do Orçamento para 2014. A verba de contingência, por exemplo, saltou de R$ 3 milhões para R$ 190 milhões.

Integrante da mesma comissão, a vereadora Carlos Stephanini (PMDB) defendeu a correção no valor do repasse do duodécimo, que só teve aumento de 0,5% na previsão para 2014, enquanto o valor total sofreu acréscimo de 6,1%.

Aliado de Bernal, Airton Araújo (PT) disse que a reunião é para tratar tudo que for bom para Campo Grande. Ele defendeu que a paz no relacionamento entre o Executivo e o Legislativo. Ele disse que o tom da reunião de hoje deve ser pacífico.

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