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Política

Prefeitos buscam apoio para não ficarem fora da reforma da previdência

Prefeitos vão participar de reuniões em Brasília, buscando apoio de lideranças políticas e bancada federal

Leonardo Rocha | 04/06/2019 09:24
Presidente da Assomasul, Pedro Caravina, vai participar de reuniões em Brasília (Foto: Edson Ribeiro/Assomasul)
Presidente da Assomasul, Pedro Caravina, vai participar de reuniões em Brasília (Foto: Edson Ribeiro/Assomasul)

Diante da possibilidade de retirar os estados e municípios da reforma da previdência, os prefeitos também estão se mobilizando para rejeitar esta opção. Eles vão fazer reuniões em Brasília, em busca de apoio dos parlamentares e lideranças políticas. O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de MS), Pedro Caravina, irá participar dos encontros.

Caravina diz que é muito importante os municípios participarem da reforma. “Não tem que deixar que os municípios façam (a reforma) separados”, explicou ele. Caso fiquem fora do projeto, os governadores e prefeitos terão que mandar suas próprias “reformas” para serem votados pelos vereadores e deputados estaduais.

O presidente da Assomasul lembrou do empenho do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que esteve ontem (03) em São Paulo - em reunião com outros governadores - justamente para pedir ao relator da reforma, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que não faça esta mudança. 

Do lado dos prefeitos, Caravina se reúne nesta tarde (04), em Brasília, com os demais integrantes do Conselho Político da CNM (Confederação Nacional de Municípios), para afinar o discurso. Amanhã (05) haverá nova reunião com líderes partidários.

Eleições - Outra pauta que será apresentada em Brasília, é a mudança nas eleições gerais no Brasil, para que elas sejam unificadas, para que os pleitos para prefeito, vereador, deputados, governadores, senadores e presidente ocorram de uma vez só em 2022.

O projeto que está no Congresso Nacional ainda proíbe a reeleição dos prefeitos atuais e dos vereadores, para que a eleição seja unificada. A justificativa é que haveria uma economia de R$ 4,5 bilhões, além de coincidir os planos de investimentos federais, estaduais e municipais. “A unificação é muito importante para o País”, diz Caravina.

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