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Política

Preferido de André, Mário César tem dianteira em disputa na Câmara

Aline dos Santos | 28/12/2012 13:20
Mário César é do PMDB e tem apoio do governador. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Mário César é do PMDB e tem apoio do governador. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Do PMDB e eleito na chapa que teve o apoio do governador André Puccinelli, o vereador Márcio César sai na frente na corrida pela presidência da Câmara Municipal de Campo Grande. Ele disputa a preferência dos colegas com Flávio César (PTdoB), do mesmo grupo político, e a professora Rose Modesto (PSDB), a preferida do prefeito eleito Alcides Bernal (PP).

O trio tenta apoio para uma chapa de consenso e o anúncio do nome do escolhido é aguardado nesta sexta-feira. “Hoje, bate o martelo”, garante Mário César, que pela manhã esteve na prefeitura. Ele nega já ter o apoio da maioria e justifica que teria sido indicado ontem mesmo se fosse o eleito dos colegas.

No entanto, nos bastidores sua vitória é dada como certa. Inclusive, com orientações para que Edil Albuquerque (PMDB), que corre por fora na disputa, se alie ao projeto de Mário César.O vereador rejeita o rótulo de candidato de oposição a Bernal. “Não se fala em oposição ao prefeito”, afirma.

Bernal, por sua vez, não esconde a objeção aos candidatos que formaram a chapa liderada pelo adversário Edson Giroto(PMDB). "Se for o Flávio César, o Mário César ou o Edil é uma prova que a Câmara quer prejudicar a administração de Campo Grande. Edil já foi presidente e o Mário César e o Flávio César são do grupo derrotado nas urnas", avalia.

Para Rose, destina elogios. “A Rose é um nome de serenidade, equilíbrio”, diz Bernal. Ele destaca que ela foi a segunda mais votada, ficando atrás apenas do ex-governador Zeca do PT. Bernal ainda afirma que não quer uma Câmara submissa e alienada.

Mesmo antes de empossado, o prefeito eleito e a Câmara Municipal vivem às turras. Os vereadores congelaram o valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), reajustaram o salário de prefeito para R$ 20 mil, mesmo contra a vontade de Bernal, e diminuiu o poder do chefe do Executivo.

Uma emenda reduziu de 30% para 5% a abertura de créditos adicionais a serem utilizados pela administração municipal, sem que a transação precise passar pela aprovação da Câmara Municipal.

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