Presidente da Câmara considera “lamentável” o escândalo em Rio Negro
O presidente da Câmara de Rio Negro, vereador João Batista (PMDB), considerou “lamentável” o escândalo na cidade sobre o suposto caso extraconjugal do prefeito Gilson Romano (PMDB) com a sua secretária municipal de Educação, Maria Luiza Vieira, mulher do vereador Hélio Rezende (PMDB). Após tornar a traição pública, Rezende, que era o líder do chefe do Executivo na Câmara, renunciou ao cargo na noite de ontem.
“É um fato lamentável porque isso envolve o Legislativo e o Executivo”, afirmou o vereador João Batista. “Há uma ruptura na vida das pessoas envolvidas e da cidade, por se tratar de autoridade”, opinou o dirigente.
Como o prefeito viajou para Campo Grande, o município de Rio Negro está temporariamente sem chefe do Executivo. Do ponto de vista institucional, a Lei Orgânica do Município prevê a possibilidade de decretação de “ausência” do prefeito caso o sumiço dure mais de 15 dias.
Segundo João Batista, o clima na cidade é “tranquilo”, apesar de o assunto do caso extraconjugal do prefeito ser assunto muito discutido na cidade desde ontem. “Está tudo calmo, a coisa é ainda recente”, disse.