Primeiro ato de Mochi na presidência vai economizar R$ 1,9 milhão
Novo presidente vai cortar verba de representação dos deputados na mesa diretora
Assim que assumiu a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Junior Mochi (PMDB), decidiu cortar a verba de representação com a revogação do decreto que garante o plus. A economia durante a gestão do peemedebista será de R$ 1.905.735,00 só com esta mudança.
A verba de representação é um plus que os sete integrantes da Mesa Diretora e líderes de bancada recebem de acordo com os cargos. Atualmente, o salário de deputado estadual é de R$ 25.725,00.
O presidente recebe 50% a mais do salário, com a bonificação o pagamento chega a R$ 38.362,50. Já o primeiro secretário recebe 40% o que atingiria os R$ 35.385,00. A gratificação para os demais cargos é de 20%, resultando num acréscimo de R$ 5.055,00. Se considerar os cinco integrantes da Mesa Diretora e os líderes de bancada, o valor pode ser multiplicado por dez.
“Se antes eu não contava com esse bônus, agora como presidente decidi cortar para não ter tanta conversinha”, afirmou Mochi explicando que este é o único repasse que é desvinculado a Câmara dos Deputados. O projeto para revogar o decreto vai ser apresentado nesta semana e deve ser votado sem obstáculos.
Outra meta no início do mandato do presidente é dar mais transparência à Casa de Leis. A começar com a implantação do Portal da Transparência e limpar a pauta de gestões anteriores. Segundo Mochi, vai ser feita uma “migração do sistema de informática da Casa para garantir a efetiva transparência”.
O primeiro secretário, deputado Zé Teixeira (DEM), explicou ainda que será feito o auditamento da folha de pagamento dos servidores do Legislativo. “O presidente tem o direito de saber quem são e onde estão os funcionários da Casa”, pontuou o democrata.
Além disso, o parlamentar já está fazendo um levantamento dos problemas que precisam de recurso para serem resolvidos. “Estou fazendo levantamento para melhorar a Casa depois que tiver o orçamento em mãos. O prédio precisa de uma reforma, de consertos, os banheiros, o plenarinho, o ponto de ônibus precisa de toldo para os funcionários”, listou algumas prioridades o deputado.