Protesto de servidores da segurança passará a manhã na Assembleia
Manifestação faz parte de paralisação nacional contra reforma da Previdência
Servidores da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul estão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (15). Eles se uniram à paralisação geral contra a reforma da Previdência que ocorre em várias cidades do País. Por enquanto, são 80 manifestantes, mas a expectativa é de 1 mil de Campo Grande e outros municípios do Estado.
De acordo com Max Dourado, diretor jurídico da UPB (União dos Policiais do Brasil), o grupo marcou protestos em todos os estados em frente às assembleias legislativas. Os manifestantes não entrarão no plenário, nem utilizarão tribuna, mas ficarão na casa de leis até o meio-dia, quando farão uma assembleia.
Fazem parte do protesto, policiais civis, agentes penitenciários, policiais rodoviários federais e guardas municipais. A PM (Polícia Militar) não compõe o grupo e não houve paralisação das atividades por conta do movimento.
A principal reivindicação é o combate à reforma Previdenciária, que atualmente tramita no Congresso, mas posteriormente será regulamentada por meio de projeto de lei no governo do Estado. Segundo o representante, a aposentadoria deveria ser diferenciada para os policias, já que “não tem como o profissional se aposentar com 65 anos e 49 anos de contribuição”, pontuou.
Isto porque, a média de vida de um policial tem sido de 56 anos, portanto, a aposentadoria deveria ser pensada a partir dos 50.
A expectativa é que cheguem servidores da segurança pública de Coxim, Três Lagoas e Dourados. Por enquanto, não há definição por paralisação ou greve, já que se trata de uma atividade essencial, além de que existem decisões judiciais contrárias a isso. “Mas o assunto não será esquecido, vamos levar para assembleia”.
Confirmando o que já haviam prometido, os policiais civis vão reduzir em 30% o trabalho nas delegacias a partir de agora até o meio-dia.
O governo estadual ainda faz levantamento para saber quantos funcionários públicos paralisaram as atividades e se cortará o ponto de quem está protestando.