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Política

Reforma da Previdência terá mudanças no Senado, diz Pedro Chaves

Projeto ainda está em discussão na Câmara dos Deputados

Leonardo Rocha | 11/08/2017 13:02
Senador Pedro Chaves falou sobre reforma da previdência, em agenda no CMO (Foto: André Bittar)
Senador Pedro Chaves falou sobre reforma da previdência, em agenda no CMO (Foto: André Bittar)

O senador Pedro Chaves (PSC) disse que se o projeto da reforma da previdência, for aprovado na Câmara Federal, sofrerá mudanças no Senado, principalmente em relação a trabalhadores especiais, como da área rural ou aqueles que correm riscos em determinadas profissões.

"Já conversamos com o presidente (Michel Temer), que vai precisar de algumas alterações em relação ao texto atual, no entanto sabemos a necessidade de se aprovar a reforma, para aliviar os cofres públicos com estes gastos", disse Chaves, durante eventro de troca de comando no CMO (Comando Militar do Oeste).

Chaves também garante que após a votação que rejeitou a denúncia contra Temer, na Câmara dos Deputados, o clima está mais "tranquilo" em Brasília, e que segundo ele, também coincide com a melhora nos índices econômicos. "Está bastante calmo, o Brasil precisa pacificar, a inflação já está abaixo de 3%, e houve o aumento de mais de 107 mil empregos".

O senador ainda citou que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, negou que vá incluir o presidente no inquérito que apura se os deputados do PMDB, formaram uma organização criminosa, envolvendo recursos da Caixa Econômica e Petrobras. "O ministro negou o que deixa o clima mais tranquilo, para focar na economia".

Reforma - A proposta de reforma da previdência já passou pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, no entanto ainda precisa passar pelo plenário, onde vai precisar de dois terços dos votos para ser aprovado. Se a base conseguir os votos suficientes, o projeto segue então para votação no Senado.

O projeto já sofreu alterações em relação ao texto original enviando por Temer. A idade mínima para as mulheres ficou em 62 anos, porém ao homens continuou 65. O tempo de contribuição diminuiu de 49 (anos), para 40, além disto foram apresentadas regras especiais, que privilegiam os professores, policiais e trabalhadores rurais.

No caso dos policiais federais e legislativo eles terão idade mínima (aposentadoria) de 55 anos, tendo tempo de contribuição de 30 (anos) para homens, com pelo menos 20 de atividade policial, e 25 para as mulheres, com 15 (anos) exercendo a profissão. Estas regras podem ser de parâmetro aos policiais estaduais (militar e civil).

Aos professores a idade mínima será de 60 anos, com 25 de contribuição, enquanto que aos trabalhadores rurais a contribuição será de 20 (anos), com idade mínima de 60 para os homens. Já as mulheres 57 (anos), contribuindo no mínimo por 15 anos.

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