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Política

Reforma inclui fusão de secretarias e corte de comissionados, diz Reinaldo

Governo ainda não sabe quais serão as pastas que passarão por mudanças

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 14/10/2016 11:27
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Fernando Antunes)

A reforma na estrutura do governo incluirá fusão de secretarias e corte de funcionários comissionados, antecipou o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), nesta sexta-feira (14). Ontem, ele anunciou que fará uma nova redução das pastas estaduais para economizar.

Ainda com os detalhes indefinidos, a ideia é terminar um estudo sobre as mudanças, para saber quais as pastas que serão fundidas e quantos comissionados serão cortados e anunciar até o fim deste mês. Em novembro, a reforma será encaminhada por meio de um projeto de lei à Assembleia Legislativa.

Reinaldo esclareceu que a reforma é necessária para conseguir cumprir as obrigações, como pagamentos dos salários em dia, e também manter os investimentos em educação, saúde e segurança pública.

“Queremos fazer isso (enxugar), mas sem perder a eficiência e um bom serviço público”. A preocupação é que a previsão da economia, para 2017, seja retomada, mas pontual e sem grande expansão.

Por outro lado, gastos com o funcionalismo público têm aumentado, com ascensão “que criam despesas a mais”, além do déficit da previdência, citou. “No ano que vem, nós queremos cumprir nossas obrigações, sem penalizar servidores e segmentos e nem os nossos investimentos”.

Reinaldo reduziu de 15 para 13 secretarias, quando assumiu o governo, em janeiro de 2015, fazendo a fusão de algumas pastas e extinguindo outras, como a da Juventude. Também solicitou que cada setor diminuísse em 20% os custos e número de funcionários comissionados. 

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