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Política

Reinaldo admite possível aliança com PT e 2 palanques presidenciais em MS

Zemil Rocha | 27/09/2013 14:33
Reinaldo Azambuja evidenciou hoje que mágoa com PMDB continua (Foto: arquivo)
Reinaldo Azambuja evidenciou hoje que mágoa com PMDB continua (Foto: arquivo)

O principal líder do PSDB em Mato Grosso do Sul, deputado federal Reinaldo Azambuja, deixou evidenciado nesta sexta-feira, em entrevista à rádio Difusora Pantanal, que realmente há boa chance de aliança eleitoral com o PT, do senador Delcídio do Amaral, caso haja liberação por parte das direções nacionais dos dois partidos.

Depois de desmentir que haja possibilidade de trocar do PSDB pelo PSB, a fim de poder firmar aliança eleitoral com o PT e apoiar Delcídio na disputa pelo governo do Estado em 2014, o deputado tucano confirmou que vem tendo tratativas nesse sentido. “Não é mentira sobre a possibilidade de aliança com o senador Delcídio. Temos conversado muito”, admitiu Azambuja.

Garantiu, porém, que, caso seja confirmada seu apoio ao candidato a governador do PT em Mato Grosso do Sul, será com ele ainda no PSDB. “Existe simpatia dos dois lados. O que ele (Delcídio do Amaral) pensa e o que nós pensamos pode convergir para um programa de governo único”, declarou na entrevista radiofônica, concedida a Benedito (B) de Paula.

Reinaldo observou, contudo, que é preciso que as direções nacionais do PT e do PSDB autorizem essa aliança, visto que ambos os partidos estarão, provavelmente, disputando a presidência da República no ano que vem. “Se isso for possível, o PT terá aqui um palanque para a Dilma e nós teremos um palanque para nosso para Aécio”, apontou.
As conversas de Reinado Azambuja com Delcídio e outras lideranças do PT são freqüentes. Nesta semana, Reinaldo e Delcídio voltar a se encontrar. Depois disso, o tucano ligou para o ex-governador Zeca do PT para também marcarem uma reunião, que deve acontece neste fim de semana.

A possibilidade de acordo com o PMDB é cada vez mais remota. Reinaldo ainda demonstra que há um grande ressentimento com a ganância dos peemedebistas por cargos, abrindo pouco espaço para os tucanos quando eram aliados. O rompimento com o PMDB no ano passado, na eleição pela prefeitura de Campo Grande, ocorreu justamente por isso. “O PMDB se tornou um parque que só se servia. Chegou a ter governador, vice-governador, presidente da Assembleia Legislativa, prefeito e vice na Capital e presidente da Câmara de Campo Grande”, alfinetou nesta sexta-feira.

Governo ou Senado – A expectativa do deputado federal Reinaldo Azambuja é disputar o governo do Estado ou vaga para o Senado no ano que vem. Não se descuida de nenhuma das duas possibilidade, com Azambuja percorrendo os municípios do Estado para construção de seu programa de governo, através do projeto “Pensando MS”. No último final de semana, por exemplo, o parlamentar visitou oito municípios do Estado.

“Políticos gostam muito de falar. Nós do PSDB gostamos de ouvir. Isso traz subsídios interessantes para o partido”, destacou Reinaldo, informando que teve acesso a questionários de pesquisa recentemente e soube de dados relevantes sobre anseios populares e que devem ser adotados na plataforma política dos tucanos. “É um modelo novo de fazer política; de fazer a política boa, que é aquela para melhor a vida das pessoas”, declarou.

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