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Política

Reinaldo critica propaganda e defende troca de comando do PSDB

Propaganda tucana criticou apoio ao governo Temer e defendeu que o partido deve retomar suas origens

Richelieu de Carlo e Leonardo Rocha | 21/08/2017 12:29
Marquinhos Trad, Mendonça Filho e Reinaldo Azambuja em agenda na Assomasul .
Marquinhos Trad, Mendonça Filho e Reinaldo Azambuja em agenda na Assomasul .

O governador Reinaldo Azambuja se manifestou, na manhã desta segunda-feira (21), sobre a propaganda partidária que rachou o PSDB e evidenciou a divisão entre o grupo liderado pelo presidente do partido, senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE), e os integrantes da ala que defendem a permanência no governo de Michel Temer (PMDB-SP).

"É por causa desse programa que está acontecendo um confronto dentro do partido, nós governadores não fomos consultados pelo atual presidente sobre a linha do programa e isto levou a uma grande discussão no partido", explicou Reinaldo sobre os efeitos da peça publicitária divulgada na quinta-feira (17).

Em tom bastante crítico, a peça diz que o PSDB errou ao deixar de lado suas origens e ter "cedido" ao fisiologismo, que é configurado por apoio ao governo em troca de cargos. Tasso Jereissatti defende que os membros do seu partido entreguem os cargos e deixem de apoiar Temer.

Segundo Reinaldo Azambuja, uma reunião hoje a noite em Brasília deve definir os rumos da legenda. Ele defende uma nova eleição para a presidência do partido, que é ocupada interinamente por Tasso, que assumiu após Aécio Neves se afastar do cargo.

"Não é nem ser contra ou a favor, mas o partido precisa ser plural, não pode tomar uma decisão pessoal e colocar seu pensamento em um programa sem conversar com os outros membros", critica Reinaldo.

Acompanhado do ministro da Educação, Mendonça Filho, o governador de Mato Grosso do Sul tem uma série de agendas públicas durante toda esta segunda-feira na Capital e no interior. Por isso, não poderá participar da reunião em Brasília.

"Como estou em agenda com o ministro o dia inteiro, não vou comparecer. Marconi Perillo [governador de Goiás] será o nosso porta voz. Acreditamos em uma nova eleição para a maioria decidir quem comandará o partido", conclui Reinaldo.

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