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Política

Reinaldo defende fundo público de campanha e redução de partidos

Previsão é de R$ 3,6 bilhões para eleição a partir do ano que vem

Mayara Bueno | 16/08/2017 12:34

Achando necessária e urgente uma reforma política “ampla”, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), defendeu poucos partidos, mas com ideologia.

“É inconcebível. Sempre fui contrário a alguns pontos, como quantidade de partido. Precisamos de um número enxuto e com ideologia. Não tenho dúvida que algo virá, espero que algo em favor da sociedade”, disse nesta quarta-feira, 16, durante agenda de lançamento da obra na rotatória das avenidas Mato Grosso e Via Parque.

A respeito da aprovação de criação de um fundo de R$ 3,6 bilhões para financiar campanhas, o governador afirmou que o mais importante é que tenha transparência na execução dos recursos, além de regramento e que não afete áreas prioritárias.

“Isto é bom, se tiver regramento e não afete áreas prioritárias, com fonte específica, acho bom. Ainda mais quando houve a vedação de doação de empresas para campanhas, o que acho bom, para que não se crie ligações com políticos e empresas”.

Reforma - Do texto original proposto pelo relator, os deputados aprovaram a criação de um fundo público com a previsão de R$ 3,6 bilhões para financiar as campanhas eleitorais a partir do ano que vem. Os parlamentares mantiveram também a sugestão de estabelecer um mandato temporário de 10 anos para ministros do Poder Judiciário.

O chamado distritão permite que deputados federais, estaduais, distritais e vereadores, antes eleitos de forma proporcional considerando os partidos e coligações, passem a ser escolhidos pelo número absoluto de votos, da mesma forma como são eleitos prefeitos, governadores e o Presidente da República.

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