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Política

Reinaldo discute Rota Bioceânica em Brasília nesta segunda-feira

Conforme o governo, será assinado um documento, que é o primeiro passo para interligação das ferrovias do Brasil, Bolívia, Argentina e Chile

Mayara Bueno | 30/10/2017 07:34
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB).
(Foto: André Bittar/Arquivo).
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: André Bittar/Arquivo).

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), está em Brasília, nesta segunda-feira, dia 30, onde participa de reunião no Ministério dos Transportes para tratar da viabilização do Corredor Ferroviário Bioceânico.

Conforme o portal do governo, será assinado um Memorando de Entendimento entre Reinaldo e o ministro Maurício Quintella. O documento é o primeiro passo para a interligação das ferrovias do Brasil, Bolívia, Argentina e Chile. A assessoria não informou o horário do encontro.

O Memorando, ainda segundo o governo, será assinado com o amparo do Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre, firmado em 1990 por governos dos países envolvidos no projeto da Rotabioceânica.

O documento prevê a formação de um grupo de trabalho formado por autoridades brasileiras e bolivianas, que vai conduzir os entendimentos e todos os eventos que devem ser promovidos para se chegar a um projeto multinacional, com definições sobre trechos ferroviários que devem passar por intervenções, conexões, sistemas de embarques e instalações alfandegárias.

Projeto - O Corredor Ferroviário Bioceânico vai integrar toda a região Centro Oeste da América do Sul, formada pelos estados brasileiros do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia; as províncias argentinas de Catamarca, Chaco, Corrientes, Formosa, Misiones, Salta, Santiago del Estero e Tucumán; a Primeira e Segunda Região do Chile; os departamentos peruanos de Arequipa e Tacna e todo o território da Bolívia e do Paraguai.

A rota bioceânica por ferrovia vai até Santa Cruz de La Sierra e se integra ao modal rodoviário, com saídas tanto para os portos de Antofagasta, Mejillones e Iquique, no Chile, quanto aos portos de Ilo e Matarani, no Peru. O segundo eixo, rodoviário, segue via Paraguai e se integra ao sistema viário do norte argentino. As informações são do Portal do Governo de MS.

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