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Política

Rocha diz que fica no governo, mas que vai apoiar Simone à presidência

Secretário garantiu que não participa de articulações e não vê conflito com Riedel “fechado com Bolsonaro”

Adriel Mattos e Gabriela Couto | 09/06/2022 14:28
Secretário colocou cargo à disposição do governador para dar apoio total à Simone. (Foto: Gabriela Couto)
Secretário colocou cargo à disposição do governador para dar apoio total à Simone. (Foto: Gabriela Couto)

O secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha, disse na manhã desta quinta-feira (9), que dará apoio total à senadora Simone Tebet (MDB-MS), sua esposa e pré-candidata à Presidência da República. No momento, ele disse estar focado no trabalho na administração estadual.

Ontem, quarta-feira (8), o PSDB anunciou que apoiará Simone na corrida pelo Palácio do Planalto. Questionado se haverá conflito em âmbito estadual, já que PSDB e MDB têm candidatos próprios ao governo, Rocha garantiu que a questão nacional não interfere.

“Eu trabalho para o governo de Reinaldo Azambuja. Eu, Eduardo Rocha, vou trabalhar para ela [Simone]. O cargo é do Estado, aqui dentro não tem campanha, lá fora é outra história”, disse, em referência à pré-candidatura do ex-secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB).

Mesmo assim, o secretário acredita que os dois partidos vão estar juntos ao lado de Simone, ainda que Riedel tenha declarado que apoiará a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O PSDB e o MDB de Mato Grosso do Sul vão apoiar a senadora Simone. Meu apoio [a ela] é irrestrito e terá uma votação esplendorosa, porque foi uma boa prefeita, vice-governadora e senadora. Tem que perguntar a ele [Riedel], porque eu vou trabalhar para ela [Simone]”, comentou.

Rocha ainda ressaltou que não está participando das articulações eleitorais, seja no Estado ou para a Presidência. “Não é comigo, não estou fazendo articulação política, isso vai ficar lá para a eleição”, finalizou.

Acordo selado – Na noite de ontem, o PSDB confirmou o apoio a Simone após o MDB do Rio Grande do Sul abrir mão da pré-candidatura de Gabriel Souza para apoiar a reeleição de Eduardo Leite. Os tucanos chegaram a impor que, em Mato Grosso do Sul, o ex-governador André Puccinelli desistisse para apoiar Riedel, mas não houve consenso.

O PSDB deve levar junto ao MDB o Cidadania, já que os tucanos firmaram federação com este último. O senador Tasso Jereissati (CE) é citado como possível vice na chapa de Simone.

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