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Política

Rose vai priorizar candidatura na Capital e está tranquila, diz governador

MPE disse que continuará apuração complementar com nomes de outros políticos

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 08/06/2016 10:25
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Fernando Antunes)

A vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), pré-candidata à Prefeitura de Campo Grande, está priorizando ações do plano de governo e está tranquila em relação à Coffee Break, operação que investiga esquema para cassar o prefeito, Alcides Bernal (PP), disse o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), nesta quarta-feira (8). Ele foi questionado sobre a investigação complementar do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), que relacionaria o nome da vice.

“Ela está muito tranquila. Nenhuma pessoa está imune de investigação e o no MPE, até o momento, não há nada sobre a participação da nossa candidata”, disse. Voltou a dizer que investigado não quer dizer culpado e que ninguém está imune a uma investigação.

Em contrapartida, ainda segundo o governador, Rose vai definir as prioridades para Campo Grande e planejar sua eventual gestão, “pois todo município e estado neste momento de crise precisa de gestão profissional e eficiente”. A pauta da campanha, acrescenta, será tentar encontrar soluções para os problemas da Capital. “Também estamos buscando alianças com os partidos, parecido com o que fizemos na eleição de 2014 para o governo”. Reinaldo saiu vitorioso naquele ano.

Investigações complementares - Na semana passada, quando o Ministério Público entregou a denúncia contra 24 investigados ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Rose ficou fora da lista, mas, segundo o MPE, novas apurações serão feitas e o nome dela está na nova relação. Na época da cassação de Bernal, em março de 2014, a vice-governadora era vereadora e votou a favor da saída do prefeito.

Rose, por meio de nota, afirmou que continua “à disposição das autoridades competentes – e da mídia – para esclarecimentos que se fizerem necessários” e reafirma que não foi denunciada pela Procuradoria-Geral de Justiça e que “a investigação pelo Ministério Público deriva de um procedimento que já está em curso há quase dois anos”.

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