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Política

'Segundo turno é uma eleição que começa do zero', diz Marquinhos

Candidato afirmou que já vai buscar apoio dos adversários amanhã mesmo

Paula Maciulevicius e Leonardo Rocha | 02/10/2016 19:33
"Segundo turno é zero a zero", diz Marquinhos no TRE. (Foto: Alcides Neto)
"Segundo turno é zero a zero", diz Marquinhos no TRE. (Foto: Alcides Neto)

Para o primeiro colocado na disputa pela prefeitura de Campo Grande, a partir de agora, é nova campanha. Ao chegar ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Marquinhos Trad (PSD) declarou que "segundo turno é zero a zero". Acompanhado da esposa, ele chegou por volta das 19h ao Parque dos Poderes. 

O candidato agradeceu os 147.694 votos recebidos, o que equivale a 34,57% dos votos válidos. Marquinhos disputa o segundo turno com a tucana Rose Modesto, que teve 113.738 votos, o que corresponde a 26,62% votos válidos.

Sobre essa nova fase, ele diz que os eleitores já conhecem os candidatos. E ainda lembrou das brigas que comprou quando foi vereador e deputado estadual, em especial, a questão do ICMS, taxa de vistoria veicular e com a Enersul. 

Marquinhos afirmou que chegou aos 35% dos votos numa "campanha sem estrutura" e que enfrentou duas máquinas, do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal. "Foi uma campanha de Davi e Golias".

Sem citar o prefeito Alcides Bernal (PP) em seu discurso, Marquinhos enfatizou que vai buscar o apoio dos demais candidatos já a partir de amanhã. "Coronel Davi, Marcelo Bluma e todos os que queiram reconstruir a cidade de Campo Grande", declarou. 

Sobre o segundo turno, Marquinhos falou que vai travar debates de ideias e propostas para que possa resolver os problemas sem que hajam ofensas e difamações. O candidato disse que fará isso apesar de ter sofrido críticas sem revidar. "Muitos pediram para que eu fosse combativo na campanha, mas eu falei que não iria bater. Vou continuar com campanha de propostas", disse.

Marquinhos exemplificou ainda que não teve de conceder nenhum direito de resposta aos adversários, diferente do que aconteceu consigo. 

Quanto ao número de abstenção nas urnas e a renovação na Câmara Municipal, Marquinhos avalia como um recado aos políticos. "Para que parem as guerras e confusões e comecem a pensar em propostas e projetos para a cidade, porque quando existe guerra e briga, falta remédio no posto de saúde e merenda nas escolas", comenta. 

Se eleito, Marquinhos alegou que não tem problema de relacionamento e que terá base forte na Câmara Municipal. "Eu nunca tive problema com ninguém", frisou.

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