Sem presidente, Sandim é empossado por vice e assume falando em defender família
Posse do suplente do PSDB ocorreu na manhã desta quarta-feira (29) na Câmara Municipal
Giancarlo Josetti Sandim (PSDB) foi empossado na manhã desta quarta-feira (29) pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Loester Nunes, o ‘Dr. Loester’ (MDB). Sandim ocupará a vaga deixada pelo vereador Cláudio Serra Filho, o “Claudinho”, que está afastado por quatro meses do cargo, desde que passou a ser investigado por suspeita de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia.
Em seu primeiro discurso como vereador, Sandim destacou que irá aproveitar o período de permanência no cargo para defender as bandeiras da família, educação e cultura. O parlamentar também garantiu que irá mostrar seu trabalho para tentar um mandato nas eleições municipais de outubro.
“Agora, com esse mandato, nós vamos fazer valer as nossas bandeiras que sempre foram a família, a educação e a cultura. Vou fazer valer essa oportunidade aqui e trabalhar em prol de tudo isso e com certeza e com esse trabalho sendo reconhecido, retornar à Câmara em um novo mandato”, diz.
Em outro momento da posse, Sandin lembrou a trajetória no PSDB, que começou em 2020 a convite de Sérgio de Paula, que é ex-secretário estadual da Casa Civil de Mato Grosso do Sul. Além dele, o vereador também agradeceu o apoio do atual presidente estadual do PSDB e ex-governador Reinaldo Azambuja e do deputado federal Humberto Pereira, o ‘Beto Pereira’ (PSDB).
A posse foi realizada nesta manhã no plenário menor da Casa de Leis. O espaço ficou lotado com a presença de apoiadores que fizeram questão de cumprimentar o vereador. A cerimônia, no entanto, não foi acompanhada pelo presidente da Câmara dos Vereadores, Carlos Augusto Borges, o ‘Carlão’ (PSD). A Casa de Leis informou que o presidente não participou da posse porque está em viagem. Porém, não foi informado o destino e se a viagem é a trabalho ou pessoal.
Antes de Sandim ocupar o cargo, Carlão recorreu à justiça para trazer outro suplente que chegou a ocupar a vaga de Claudinho Serra, o médico Lívio Leite, que deixou o PSDB e foi para o União Brasil durante a janela partidária período em que os vereadores podem fazer a troca sem perder o mandato.
Boas-vindas - Em seu primeiro dia como vereador, Sandim foi bem acolhido pelos colegas, o vereador Juari Lopes, o ‘Professor Juari’ (PSDB) e Loester Nunes, o ‘Dr. Loester’ (MDB).
O Dr. Loester comenta que as discussões anteriores para definir quem deveria ocupar o cargo de Claudinho Serra devem ser deixadas de lado. Agora todos devem trabalhar juntos.
“Todos nós vamos estar juntos e unidos pelo trabalho da nossa cidade. Independente do partido, independente de posições partidárias, seremos sempre amigos, sempre companheiros”, diz.
Já o Professor Juari lembrou que o novo vereador vai poder participar das discussões e aprovação do projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual), que será votada no segundo semestre deste ano.
Suplentes - Nas eleições de 2020, o PSDB conquistou 3 das 29 cadeiras na Câmara Municipal, com os vereadores João César Mattogrosso, Juari Lopes e João Rocha. Entretanto, em 2023, Mattogrosso assumiu o cargo de deputado estadual, abrindo espaço para o 1º suplente, Ademir Santana, que após 1 ano de mandato renunciou ao cargo. Assim, o 2º suplente, Claudinho Serra, foi empossado. À frente de Sandim estavam outros cinco ex-vereadores que obtiveram maiores votações no pleito de 2020, mas saíram do PSDB e migraram para outras siglas para disputar as eleições em 2022, deixando o tucano como o próximo na linha de sucessão. Lívio Leite mudou para o União Brasil; Júnior Longo para o Republicanos; Wellington de Oliveira, o "Delegado Wellington" para o PL; Antônio Cruz para o MDB e Aparecida do Amaral, a "Cida" para o Republicanos.
Afastamento - Claudinho foi preso por 23 dias e agora usa tornozeleira eletrônica por suspeita de integrar grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia, quando atuou como secretário de Fazenda na gestão sogra e atual da prefeita Vanda Camilo (PP). Faltando apenas três sessões para perder o mandato de vereador, Claudinho apresentou atestado com validade de um mês por estar "psicologicamente abalado". Em seguida, o vereador pediu afastamento para tratar de interesse particular por quatro meses. -
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