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Política

Sindicatos divergem e votação de reajuste deve acontecer à noite

Sessão na Câmara Municipal foi suspensa para definição da negociação

Mayara Bueno e Alberto Dias | 05/04/2016 13:31
(Foto: Marcos Ermínio)
(Foto: Marcos Ermínio)

Os vereadores resolveram deixar suspensa a sessão desta terça-feira (5), pelo menos até às 18 horas. Nesta manhã, quatro categorias foram à Câmara Municipal protestar e pedir melhorias a respeito da negociação salarial. A Prefeitura de Campo Grande ofereceu 9,57% de reajuste para os servidores e o projeto de lei seria votado hoje cedo, mas não ocorreu por conta das reivindicações.

As quatro categorias pedem melhorias, mas somente os servidores ligados ao Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais) querem alterar o índice para 11,6%, o que adiou a votação. O restante quer a análise hoje, até mesmo pela questão do tempo, em cumprimento a regra eleitoral.

Segundo o presidente da casa de leis, vereador João Rocha (PSDB), disse que, se houver entendimento ainda hoje a sessão será retomada às 18 horas, para conclusão da votação até a meia-noite.

O Sisem pede, além do 11,06%, melhorias nos percentuais de benefícios, e a definição da categoria em uma tabela diferente da dos demais servidores. Por outro lado, representantes dos guardas municipais, que também estiveram na Câmara, nesta manhã, defendem a votação ainda hoje. O presidente do sindicato dos guardas, Hudson Bonfim, disse que os demais benefícios podem ser discutidos e votados depois, mas o reajuste precisa ser neste momento.

Mais cedo, servidores ligados ao Siste-PMCG (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Enfermagem) também manifestaram o pedido de diferenciar a categoria deles com as outras que são englobadas, como forma de facilitar as próximas negociações salariais, mas querem a aprovação ainda hoje.

O prefeito Alcides Bernal (PP) ofereceu 9,57% de forma linear, com 3,57% do reajuste agora e os 6% restante em dezembro. Boa parte aceitou o aumento, mas os funcionários administrativos da educação e Ceinfs (Centro de Educação Infantil) não aceitaram e permanecem em greve.

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