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Política

Suplente de Tebet diz que não vai ocupar vaga para ministra "voltar" ao mandato

Celso Dal Lago (MDB) afirmou que nova ministra vai pedir licença do Planejamento para votar matérias no Senado

Jhefferson Gamarra | 03/01/2023 16:56
Senadora licenciada Simone Tebet e o primeiro suplente Celso Dal Lago, durante campanha eleitoral em 2014(Foto: Divulgação)
Senadora licenciada Simone Tebet e o primeiro suplente Celso Dal Lago, durante campanha eleitoral em 2014(Foto: Divulgação)

A indicação de parlamentares para comandar ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protagonizou uma dança das cadeiras no Congresso Nacional. Ao todo, serão liberadas nove vagas na Câmara e cinco no Senado, que cairão no colo dos suplentes.

Simone Tebet (MDB), que assumiu o Ministério do Planejamento, estava no fim do mandato. Conforme prevê o regimento interno do Senado Federal, o primeiro suplente Celso Dal Lago Rodrigues (MDB) seria convocado e ficaria no cargo até 1º de fevereiro, mesmo com o recesso parlamentar, que teve início dia 23 de dezembro de 2022 e vai até dia 31 de janeiro de 2023.

No entanto, o pecuarista informou ao Campo Grande News que não deverá assumir o mandato tampão, uma vez que a titular da cadeira pretende voltar ao mandato até o dia 18 de janeiro para uma votação extraordinária na casa.

“Ela me telefonou avisando que vai ficar no ministério até dia 18 de janeiro, depois vai licenciar do Planejamento e voltar ao mandato. Ela estava disposta a abrir a vaga, mas depois resolveu ficar porque tem votação do grupo dela pra votar no Senado”, revelou o suplente sem detalhar qual seria a matéria a ser votada.

Mesmo com a negativa, o substituto garantiu que, caso seja convocado, pretende ocupar a vaga durante a vacância. “Se me convocarem com certeza eu assumo. Mas o mandato é dela, inclusive ela foi muito gentil no telefonema e me explicou que tem um grupo que precisa dessa votação”, resumiu.

Apesar da afirmação de Dal Lago, por enquanto não há votações extraordinárias previstas no Senado durante o recesso. A reportagem tentou contato com a comissão de recesso e com a administração do Senado, mas não houve retorno. A assessoria de Tebet também foi procurada para se pronunciar sobre o “malabarismo” indicado pelo suplente, mas até a publicação também não houve retorno.

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