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Política

Temer nega propina e pedido de silêncio de Cunha; JBS não se pronuncia

Nyelder Rodrigues, com Estadão Conteúdo | 17/05/2017 21:53
Gravação incrimina Temer em delação feita por presidente da JBS (Foto: Marcos Corrêa/PR/Divulgação)
Gravação incrimina Temer em delação feita por presidente da JBS (Foto: Marcos Corrêa/PR/Divulgação)

Em nota enviada na noite desta quarta-feira (17), após o jornal O Globo publicar que o presidente da JBS, Joesley Batista, fez delação premiada com gravações incriminando o presidente da República, Michel Temer (PMDB), o chefe do Executivo nacional nega as acusações de que solicitou pagamentos pelo silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha.

No texto, Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência afirma que Temer "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar".

"O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República. O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados", frisa.

Já assessoria da JBS informou que a empresa não vai se pronunciar sobre as delações. A empresa é uma das controladas pela J&F, holding da família Batista, que também tem controle sobre a Eldorado Celulose.

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