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Cidades

Após temporal que afetou 377 mil casas, concessionária reforça contingência

No dia 15 de outubro de 2021, MS passou por forte tempestade, provocando queda de árvores e postes

Izabela Cavalcanti | 19/10/2022 10:49
Gerente do Departamento de Operações, da Energisa, Helier Fioravante (Foto: Izabela Cavalcanti)
Gerente do Departamento de Operações, da Energisa, Helier Fioravante (Foto: Izabela Cavalcanti)

A tempestade do dia 15 de outubro de 2021, pegou todo mundo desprevenido em Mato Grosso do Sul. Foram centenas de árvores caídas e mais de 377 mil residências sem energia, no Estado. Com isso, a Energisa, - distribuidora de energia elétrica de Mato Grosso do Sul -, que atende 1.077 milhão de consumidores em 74 municípios, reforçou o Plano de Contingência para enfrentar qualquer outro evento climático deste porte.

“A Energisa sempre trabalhou de forma planejada. Sempre teve um Plano de Contingência, focando os períodos de crise. E em 2021, tivemos um aprendizado além do que a gente conhecia. Nós estamos preparados para qualquer situação, independente da região do Estado”, destacou o gerente do Departamento de Operações, da Energisa, Helier Fioravante.

Na época também, 786 postes foram substituídos, sendo 5,85 vezes maior que a média do mês; e 279 transformadores também foram trocados, duas vezes maior que a média mensal. De todas as ocorrências, 80% foram de descargas atmosféricas e ventos.

Somente em outubro do ano passado, foram registrados 2,1 milhões de descargas elétricas. O ano todo contabilizou 9,5 milhões. Já de janeiro a setembro deste ano, foram 7,6 milhões.

Plano - O plano inclui análise da parte climática, chuva, vento e intensidade de descarga elétrica. Além do gerenciamento de equipes de campo nos atendimentos, acionamento de subestações móveis, despacho de ordens técnicas e comerciais, operação e supervisão em tempo real das redes de distribuição e etc.

Em relação ao trabalho realizado neste período, Fioravante destaca algumas mudanças. “O que a gente teve de grandes oportunidades, primeiro, foi ampliar a questão de investimentos, ampliações de novas subestações. Também oportunidades internas, reestruturação do Centro de Operações, sala de contingência. Então, tudo isso foi feito de forma estruturada para que a gente esteja cada vez mais preparado para qualquer ocorrência que vir acontecer”, finaliza.

Desde 2014, foram investidos R$ 2,3 bilhões no setor. Em 2022, a projeção da empresa é ultrapassar os R$ 3 bilhões. Somente neste ano, foram instaladas oito novas subestações.

Caminhões de linha viva, utilizado pela Energisa, para auxiliar na substituição de poste e podas de árvores (Foto: Izabela Cavalcanti)
Caminhões de linha viva, utilizado pela Energisa, para auxiliar na substituição de poste e podas de árvores (Foto: Izabela Cavalcanti)


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