Influencer teve anabolizantes e celular apreendidos em operação da polícia
“Pobre Loco” diz que apenas divulga empresa investigada por produção e venda ilegal de esteroides
RESUMO
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A Polícia Civil apreendeu anabolizantes importados e o celular do influenciador Renato dos Santos Lopes, conhecido como "Pobre Loco", durante operação contra organização criminosa que comercializava produtos ilegais. Na residência em Campo Grande, também foi encontrada pequena quantidade de maconha para uso pessoal. A ação faz parte de investigação da Polícia Civil de São Paulo sobre quadrilha que movimentou R$ 25 milhões em cinco anos com venda ilegal de anabolizantes e emagrecedores. A operação resultou em 85 mandados de busca e 35 de prisão em 12 estados. O influenciador, que alega apenas fazer divulgação, não foi preso.
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do influencer Renato dos Santos Lopes, o “Pobre Loco”, a Polícia Civil apreendeu anabolizantes importados e o celular pessoal dele, que serão enviados para a equipe responsável pela investigação em São Paulo. A ação faz parte da operação contra organização criminosa que produzia e vendia ilegalmente anabolizantes e remédios emagrecedores, deflagrada na terça-feira (5).
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De acordo com o delegado Pedro Pilar Cunha, do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), também foi apreendida uma porção de maconha, em quantidade compatível com uso pessoal. O influencer não foi preso.
Outras marcas de anabolizantes, além de seringas e medicamentos que não pertencem à empresa investigada, foram devolvidos ao influencer após análise.
Renato, que tem 32 anos e é conhecido nas redes sociais por vídeos de humor e treinos, gravou o momento da chegada dos policiais em sua residência, no Bairro Parati, em Campo Grande, e publicou nas redes sociais. O vídeo foi apagado pouco tempo depois.
Ele foi ouvido na sede do Garras e liberado. Ao Campo Grande News, afirmou que apenas fazia divulgação da empresa alvo da operação. Segundo ele, não tem envolvimento com a produção ou venda dos produtos ilegais.
A investigação é conduzida pela 1ª Cerco (Central Especializada de Repressão ao Crime Organizado) da Polícia Civil de São Paulo e apura a atuação de uma quadrilha que movimentou cerca de R$ 25 milhões nos últimos cinco anos. A organização funcionava com estrutura empresarial, armazenava os produtos em galpões, principalmente no Paraná, e os vendia pela internet, sem exigência de receita médica e sem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Ao todo, foram cumpridos 85 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão em 12 estados. Em Mato Grosso do Sul, apenas a casa do influencer foi alvo da polícia.
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