Investigados em operação que facilitava tráfico vão continuar presos
Além do cumprimento de madados de prisão, uma mulher de 24 anos foi presa em flagrante por tráfico de drogas
Após audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (26), estudante de 24 anos presa em flagrante com 300 kg de maconha e três filhos menores de 12 anos durante a operação placa fria vai continuar presa. Além dela, Nathan Roney Arguelho, de 30, e Marceu Fernando Fava, de 50 anos também foram presos, investigados por encomendar placas falsas.
RESUMO
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Após audiência de custódia, estudante de 24 anos é mantida presa com 300 kg de maconha e três filhos menores de 12 anos durante a operação placa fria. Nathan Roney Arguelho, de 30, e Marceu Fernando Fava, de 50 anos também foram presos, investigados por encomendar placas falsas. Operação aponta que mais de 500 placas foram adulteradas por empresa em Campo Grande, com veículos compactuando com o tráfico de drogas na fronteira com o Paraguai. O proprietário da empresa foi preso e a polícia investiga outras estampadoras e pedirá medidas administrativas contra a empresa credenciada ao Detran-MS.
Em coletiva de imprensa, o delegado que está à frente das investigações, Guilherme Sariam, da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos), explicou que três pessoas foram presas na capital, e que essas seriam solicitantes, ou seja, quem encomendava as placas falsas.
Entre elas estavam Nathan Roney Arguelho, 30, e Marceu Fernando Fava, 50, ambos com passagens anteriores por crimes envolvendo furto de veículos. A esposa de um deles foi encontrada em um dos endereços em que a polícia foi cumprir mandado de prisão, e acabou presa flagrada com 300 quilos de maconha em uma casa com os três filhos dela, todos crianças menores de 12 anos.
A operação foi deflagrada na última terça-feira (25) e aponta que mais de 500 placas foram adulteradas por uma empresa estampadora, em Campo Grande. Alguns dos veículos, inclusive, compactuavam com o tráfico de drogas na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
O proprietário da empresa, homem de 22 anos, foi preso em Balneário Camburiú e já foi ouvido. Ainda de acordo com a delegacia especializada, na maioria das vezes, quem encomendava essas placas, eram as próprias pessoas que furtavam ou roubavam os veículos, sendo motos ou carros. "Entravam em contato para fabricação de placa. Esta era visualmente perfeita, mas com QR code raspado para prejudicar leitura", diz o delegado. Depois, essas pessoas ou vendiam esses veículos ou mandavam para a fronteira para carregamento de droga.
Foram apreendidos documentos e três veículos adulterados durante a Operação Placa Fria. O delegado Sariam destacou que a polícia ainda investiga outras estampadoras em Campo Grande. Sobre a empresa alvo de operação, que é credenciada ao Detran-MS, a polícia irá pedir medidas administrativas, a fim de requerer o descredenciamento dela.
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