Março começa com 2 mortes suspeitas por chikungunya no Estado
Elas ocorreram em Dois Irmãos do Buriti e Mundo Novo, segundo painel do Ministério da Saúde
Último mês do verão, março começou com duas mortes suspeitas por chikungunya sendo investigadas em Mato Grosso do Sul.
RESUMO
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Março começa com duas mortes suspeitas por chikungunya em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Mundo Novo e Dois Irmãos do Buriti, segundo o Ministério da Saúde. Até agora, não há confirmações de vítimas fatais da doença no estado. No entanto, a dengue já causou três mortes em idosos de Inocência, Nova Andradina e Três Lagoas. Os casos prováveis de chikungunya aumentaram 706% em relação ao ano passado, com 233 confirmações até o momento. Ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito e têm sintomas semelhantes, mas a chikungunya causa dores articulares mais intensas.
Elas ocorreram em Mundo Novo e em Dois Irmãos do Buriti, de acordo com informações disponíveis hoje (3) no painel de arboviroses do Ministério da Saúde.
Até o momento, não há vítimas da doença confirmadas no Estado. A dengue, no entanto, já matou três pessoas: uma moradora de Inocência, outra de Nova Andradina e a última de Três Lagoas. Todas eram idosas.
Sete vezes mais - Os casos prováveis de chikungunya aumentaram significativamente este ano em relação ao ano passado.
O crescimento é de 706% na comparação dos dados de 2024 (até 24 de fevereiro) e 2025 (até 22 de fevereiro). São sete vezes mais casos suspeitos.
Somam 233 os confirmados este ano, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.
Sintomas parecidos - Transmitidos pelo mosquito aedes aegypti, a dengue e a chikungunya têm sintomas semelhantes, porém, um deles pode ajudar a diferenciar uma doença da outra.
A presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia em Mato Grosso do Sul, Andyane Tetila, explica que são as dores articulares. "Na chikungunya, há uma maior intensidade da dor nas articulações e mais debilidade para realizar movimentos, inclusive para caminhar", diz.
No mais, os sinais e sintomas são muitos parecidos. "Febre, cefaleia, dor no corpo e nas articulações, manchas na pele (que nem sempre podem aparecer nas duas doenças). E ambas podem evoluir com gravidade", finaliza a infectologista.
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