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Cidades

"Modernização", justifica governo sobre estudo de jornada de trabalho

Projeto foi anunciado nesta sexta-feira (8), pela Secretaria Estadual de Administração

Por Gustavo Bonotto e Gabriela Couto | 08/03/2024 23:25
Servidor público registra presença no trabalho através da biometria. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Servidor público registra presença no trabalho através da biometria. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Como justificativa ao grupo que vai estudar a jornada de trabalho dos servidores estaduais para apresentar soluções relacionadas ao controle da jornada, o governo cita a modernização dos processos de trabalho.

Anunciado nesta sexta-feira (8), a reportagem questionou diversos pontos do texto publicado em diário oficial, assinado pelo titular da SAD (Secretaria Estadual de Administração), Frederico Felini, como a previsão da instalação do ponto eletrônico. De acordo com a nota enviada, o estudo deve analisar todas as 47 carreiras em exercício antes de "cravar" uma data.

"[...] Estamos estudando a implantação do teletrabalho e na gestão de desempenho dos servidores o que tem mais sentido para eficiência do serviço público, assim como todas as necessidades dos cidadãos, que estão aumentando. O processo vai garantir o que o servidor tem feito nesse tempo, ou seja, quais entregas ele tem realizado para a população", explica a pasta.

Sobre denúncias de não cumprimento de jornada, a administração diz acompanhar presenças e ausências dos servidores com controle de frequência. "Quando um servidor não cumpre a sua jornada de trabalho e não justifica sua ausência, essa falta é descontada da sua remuneração e aberto processo administrativo para a apuração dos fatos e aplicação das penalidades cabíveis".

Conforme noticiado, o Estado fez uma compra de pontos eletrônicos para todos os órgãos do Executivo em 2017. Na ocasião foram licitados 573 aparelhos no valor médio de R$ 472,66 cada. Mas a primeira tentativa de contratação foi deserta no mesmo ano e, depois disso, o processo foi “fracassado” para adequações.

"[...] Somando isso à amplitude e às especificidades dos serviços na esfera pública, hoje talvez esteja mais claro o que queremos, um sistema que possibilite tanto a contagem do tempo de trabalho efetivo como os resultados advindos desse tempo nos próximos 180 dias", finaliza a SAD.

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