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Cidades

MS deve fechar ano longe da meta vacinal de 95%

Apesar de registrar alta, há casos de vacinação que a cobertura chegou a 76%

Por Lucia Morel | 22/12/2023 21:55
Criança recebe dose de vacina em Campo Grande. (Foto: PMCG)
Criança recebe dose de vacina em Campo Grande. (Foto: PMCG)

Mato Grosso do Sul aumentou a cobertura vacinal contra algumas doenças conforme o Ministério da Saúde, mas ainda está longe da meta ideal de 95%. O índice de alcance da vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche), por exemplo, foi de 76% no ano passado, e neste chegou a 79,2% até outubro. Já a contra a poliomielite teve 80,3% de cobertura este ano contra 77,2% em 2022.

A vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade, registrou avanço passando de 71,3% para 73,5%. Os números relacionados à primeira dose da vacina contra a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) são os únicos realmente satisfatórios e alcançou a meta: 95,1% em 2023 contra 91,8% em 2022.

O Ministério da Saúde informou que os dados são preliminares e correspondem ao período de janeiro a outubro de 2023, comparados com todo o ano de 2022.

Em nível nacional, oito vacinas recomendadas do calendário infantil apresentaram aumento nas coberturas vacinais. Para as crianças com um ano de idade, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento. Também houve aumento na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade.

Análise - O resultado aponta para a reversão da queda dos índices vacinais que o Brasil enfrenta há cerca de 7 anos, mesmo sem a consolidação dos dados para todo o ano de 2023. Para o ministério, a estratégia de regionalização, a partir do microplanejamento, levou à melhora dos índices vacinais para a DTP em todos os estados brasileiros e o Distrito Federal.

Além disso, 26 unidades federativas aumentaram a cobertura contra a poliomielite e da primeira dose de tríplice viral. Também: 24 estados tiveram alta na cobertura contra a hepatite A meningocócica e segunda dose de tríplice viral; e 23 melhoraram a cobertura da vacina pneumocócica.

Entre as estratégias realizadas estão a vacinação extramuros, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados. A ideia foi permitir que os municípios se organizassem e se planejassem considerando a sua realidade local. Neste sentido, a estratégia de imunização foi adaptada conforme a população, a estrutura de saúde, a realidade socioeconômica e geográfica.

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