Sem ônibus, 40% usaram corrida de aplicativo para chegar ao trabalho
Outros 24% disseram que foram a pé ou de bicicleta, enquanto 22% recorreram a carona
Sem ônibus nas ruas durante quatro dias, moradores de Campo Grande tiveram de improvisar para não faltar ao trabalho. A enquete com leitores mostrou que a alternativa mais usada foi o aplicativo de transporte, citado por 40% dos participantes. Outros 24% disseram que foram a pé ou de bicicleta, 22% recorreram à carona e 14% conseguiram ficar em home office.
RESUMO
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Nos relatos enviados, a palavra mais recorrente foi “correria”. Evy Insfran Alvarenga contou que, mesmo tendo carro, precisou reorganizar toda a rotina para ajudar a família. A mãe e a filha, sem veículo, trabalham em bairros diferentes e entram no serviço ao meio-dia. “Eu saio de casa às 11h, busco e deixo as duas no serviço. No fim do expediente, eu busco minha mãe e meu genro busca minha filha. Correria, mas apoiamos os motoristas”, relatou. Já Sinira Rivarola foi direto ao ponto: “Continuo indo de bike”. Gleidison Cardoso também optou por ir a pé. “Andando mesmo, meu serviço fica a duas quadras de onde eu moro.”
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Nem todo mundo teve alternativa barata. Débora Rodrigues disse que precisou pagar moto Uber, com ajuda dos chefes. Juliana De De Jesus relatou situação parecida: “Estou pagando Uber junto com a empresa”.
Outros leitores aproveitaram para defender mudanças de hábito. “Comprem uma bike, além de economizar uma grana ainda faz bem pra saúde”, sugeriu Valdecir Lemes. Rosilene Morales resumiu o sentimento de parte do público, tentando equilibrar empatia e desgaste: “Se virando. O importante é pagar os motoristas, eles também têm contas a pagar.”



