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Cidades

MS reforça pedido para que Ministério libere vacinação a crianças de 3 a 11 anos

Secretário estadual de Saúde defende a expansão dos imunizantes para esse público e pede agilidade

Guilherme Correia | 04/10/2021 11:35
Imunizantes da Coronavac já são usados em menores de 12 anos, no Chile (Foto: Marcos Maluf)
Imunizantes da Coronavac já são usados em menores de 12 anos, no Chile (Foto: Marcos Maluf)

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, reforçou nesta manhã o pedido para que o Ministério da Saúde libere, o quanto antes, a vacinação anti-covid a crianças, de 3 a 11 anos. Há algumas semanas, um primeiro pedido para a Coronavac ser oficializada a crianças, foi reprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde), em transmissão, citou países que já adotam a imunização dessa faixa etária. Por exemplo, a Argentina anunciou há poucos dias que vacinará esse grupo, com doses da Sinopharm, uma das patentes de imunizantes, utilizadas pelo país sul-americano.

O Chile, desde meados de setembro, já aplica doses de Coronavac em indivíduos de seis anos, ou mais. “É preciso que o Ministério da Saúde defina, para que nós, com esses novos lotes de vacinas que estão chegando ao Mato Grosso do Sul, possamos iniciar esse processo de vacinação.”

“Peço encarecidamente que discuta com o Conass [Conselho Nacional das Secretarias Estaduais de Saúde], sobre quando iniciar o processo de imunização com crianças, abaixo dos 12 anos. Para que toda a população do Brasil, e do Mato Grosso do Sul, esteja vacinada”.

Recentemente, a Pfizer encaminhou estudos que, segundo a empresa, indicariam que o antígeno é eficaz em crianças de cinco a 11 anos. Eles foram enviados a FDA (Food And Drug Administration), equivalente estadunidense à Anvisa.

Resende ressaltou a importância de atingir essas pessoas, já que as aulas presenciais têm retornado. A rede estadual de ensino já voltou, com 100% da lotação em sala de aula, além de colégios particulares e redes municipais do Estado. Cerca de 58,8% de todos os sul-mato-grossenses, já receberam dose única ou duas vacinas, garantindo maior eficácia contra casos graves da doença.

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