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Cidades

Operação na fronteira com a Bolívia apreende uma tonelada de mercadorias

Venda de combustível da Bolívia em Corumbá alimenta o comércio fronteiriço

Por Silvio de Andrade | 17/04/2025 12:25
Operação na fronteira com a Bolívia apreende uma tonelada de mercadorias
Combustível e gás de cozinha da Bolívia têm pontos de venda do lado brasileiro. (Foto: Divulgação)

Uma semana depois de o Exército fechar as trilhas clandestinas na fronteira de Corumbá com a Bolívia, a poucos metros da área alfandegária da Receita Federal, operação realizada nesta quinta-feira apreendeu mais de uma tonelada de mercadorias irregulares procedentes do vizinho país, a maioria alimentos, combustíveis e vestuários falsificados.

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Uma operação na fronteira de Corumbá com a Bolívia resultou na apreensão de mais de uma tonelada de mercadorias irregulares, incluindo alimentos, combustíveis e vestuários falsificados. A ação, que envolveu a Receita Federal, Ministério da Agricultura, Polícia Militar e Agetrat, ocorreu após o Exército fechar trilhas clandestinas usadas por contrabandistas. Veículos foram interceptados, incluindo um com 300 litros de gasolina. Apesar das barreiras físicas instaladas, o contrabando pode continuar devido à falta de fiscalização contínua na extensa fronteira seca.

A ação contou com a participação da Receia Federal, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Polícia Militar e Agência Municipal de Trânsito (Agetrat). Com o bloqueio das rotas abertas na fronteira pelo crime organizado, os contrabandistas tentaram transportar o Posto Esdras, onde ocorreu a fiscalização.

Em nota, a Receita Federal informou que a barreira instalada na alfandega vistoriou também veículos em trilhas ainda ativas próximas à fronteira, com acesso à feirinha boliviana. Um dos veículos interceptados, com placas adulteradas, tentava entrar no lado brasileiro com aproximadamente 300 litros de gasolina para comercialização em Corumbá.

Bloqueio - O Exército instalou espaços físicos (pedaços de rochas e abertura de valas) para fechar as estradas usadas para passagem de muamba, drogas e armas, após mapeamento dos acessos situados do lado brasileiro, em área da União. No entanto, sem fiscalização e ação repressiva o tráfego clandestino deve persistir pela extensão da fronteira seca.

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