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Cidades

Presos da Gameleira produzem roupas para Hospital São Julião

A cooperação entre a Agepen e o hospital foi publicada hoje, mas os internos já produziram mais de 600 itens

Por Ketlen Gomes | 15/04/2025 15:22
Presos da Gameleira produzem roupas para Hospital São Julião
Presos confeccionam roupas para Hospital São Julião. (Foto: Divulgação Agepen)

Foi publicado no Diário Oficial Eletrônico desta terça-feira (15) o Termo de Cooperação Mútua que prevê o uso de mão de obra de internos da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II na confecção de enxoval hospitalar para a Associação Beneficente de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos, conhecida como Hospital São Julião.

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Foi publicado no Diário Oficial Eletrônico um Termo de Cooperação Mútua que permite o uso de mão de obra de internos da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II para confeccionar enxoval hospitalar para o Hospital São Julião. A parceria, assinada em abril, já produziu mais de 600 itens. A iniciativa visa ressocializar detentos, com Mato Grosso do Sul destacando-se por ter 38,7% dos presos em atividades laborais, acima da média nacional de 24%. Atualmente, 7.115 dos 18.378 internos no estado estão empregados.

A parceria foi assinada oficialmente em 8 de abril deste ano, mas, segundo a assessoria da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a produção de roupas hospitalares começou no fim do ano passado, embora tenha sido formalizada apenas agora.

Conforme o documento publicado no Diário Oficial, o termo tem validade de um ano, contado a partir da assinatura. Até março deste ano, os internos já haviam confeccionado mais de 600 itens hospitalares, de acordo com a Agepen.

A agência destaca que a iniciativa representa uma alternativa de ressocialização dos detentos e de reintegração à sociedade. Segundo dados da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), Mato Grosso do Sul está entre os estados com maior índice de presos inseridos em atividades laborais.

“Atualmente, 38,7% dos custodiados trabalham dentro e fora das unidades prisionais, um percentual bem acima da média nacional, que é de 24%. Do total de 18.378 internos em presídios no Estado, 7.115 estão empregados em alguma função”, informa a Agepen.

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