Proteja-se: MS segue em alerta para casos de síndromes respiratórias graves
Tendência é de crescimento nas próximas semanas, segundo Fiocruz
A última edição do boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que monitora casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) nos estados, saiu ontem (8). Ela mostra que Mato Grosso do Sul segue em alerta e com tendência alta de risco para o crescimento de internações nas próximas semanas.
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O Estado está na lista junto a outros 12 com a mesma probabilidade de aumento. Os demais são Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Já Campo Grande tem tendência de estabilidade no número de casos.
Conforme o boletim mais recente divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), totaliza 2.420 o número de internações por SRAG registrados em Mato Grosso do Sul este ano. As mortes já somam 167. Os dados foram apurados até 26 de abril.
Crianças e idosos - Por outro lado, o estudo observa desaceleração do crescimento de SRAG associado ao VSR (Vírus Sincicial Respiratório) nas crianças pequenas, principalmente na região Centro-Oeste, onde a alta do vírus começou a ser registrada por volta do final de fevereiro. A pesquisadora da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, destaca que, apesar disso, a incidência das ocorrências nessas regiões ainda permanece elevada.
Mesmo diante da baixa incidência de SRAG por Sars-CoV-2 (Covid-19) no País, o vírus tem sido a principal causa de mortalidade entre os idosos nas últimas semanas, seguido pela influenza A.
Nesse cenário, a Fiocruz recomenda uso de máscara em locais com grande aglomeração de pessoas e a vacinação contra a gripe para proteção.
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