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Cidades

Resende cita lockdowns na Europa e volta a apelar por vacinação

Secretário de Saúde defendeu que governo federal faça campanha chamando esse público

Adriel Mattos e Cleber Gellio | 26/11/2021 11:22
Geraldo Resende ministrou palestra para acadêmicos da UCDB. (Foto: Cleber Gellio)
Geraldo Resende ministrou palestra para acadêmicos da UCDB. (Foto: Cleber Gellio)

Durante palestra na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), na manhã desta sexta-feira (26), o secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, citou a volta de restrições contra a covid-19 na Europa para defender que as pessoas que estão com doses atrasadas regularizem sua situação.

“O recado da covid é duro, como está acontecendo na Europa. Portugal é um dos países que mais vacina, mas a doença ainda está presente. Espero que consigamos sensibilizar as pessoas que não tomaram a vacina”, disse a uma plateia formada por acadêmicos e professores da área de saúde da instituição.

Resende defendeu que o governo federal amplie o chamado para a imunização. “Falta o governo federal fazer uma campanha de mídia forte chamando aqueles resistentes e rebeldes à vacina”, ponderou.

A baixa procura por vacina levou o Estado a estocar mais de 500 mil doses e perder o primeiro lugar no ranking de vacinação do consórcio de veículos de imprensa para o estado de São Paulo.

A Áustria iniciou o quarto lockdown na pandemia nesta semana e obrigando a vacinação a partir de 1º de fevereiro de 2022. Portugal voltou a impor o teletrabalho em empresas, o fechamento de hotéis e a suspensão das aulas, além de um confinamento no mês de janeiro.

Trabalho – O secretário lembrou o esforço nos últimos meses para o combate à pandemia. “A unidade que construímos levou ao controle da doença. Por isso, devemos ficar vigilantes para que ela não retorne”, afirmou.

Ele citou que o Estado já tem mais de 70% da população em geral completamente vacinada contra a doença causada pelo novo coronavírus, 80% dos adolescentes de 12 a 17 anos imunizados com a primeira dose e mais de 50% com a segunda.

“Estamos cobrando o Ministério da Saúde para que possibilite a imunização para a faixa etária de 5 a 11 anos”, reiterou. O governo vem reforçando esse pedido, mas até agora, não há decisão.

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