ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, SEGUNDA  08    CAMPO GRANDE 15º

Cidades

Sejusp garante que só evitou confronto entre indígenas, sem-terra e produtores

Secretário afirma que “obedece piamente” a lei de intermediação de conflitos

Aline dos Santos | 27/08/2023 10:15
Equipe do Batalhão do Choque no município de Rio Brilhante. (Foto: Reprodução)
Equipe do Batalhão do Choque no município de Rio Brilhante. (Foto: Reprodução)

Enquanto a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) levou ao STF (Supremo Tribunal Federal) processo contra violência policial, a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) aponta que não faz reintegração de posse sem ordem judicial e que atuou em fazenda de Rio Brilhante para evitar confronto entre indígenas, sem-terra e produtores rurais.

“Em Rio Brilhante, ação da segurança pública foi com objetivo de evitar confronto entre indígenas, sem-terra e produtores. A área era disputada por esses grupos e havia risco muito grande de conflito”, afirma o titular da Sejusp, Antonio Carlos Videira.

O episódio de Rio Brilhante, a 161 km de Campo Grande, foi em 3 de março deste ano, na Fazenda do Inho.

Sobre as demais ações, o secretário afirma que a Sejusp “obedece piamente” a lei de intermediação de conflitos. Ainda de acordo com Videira, ele vai se reunir na segunda-feira (dia 28) com a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, para discutir a ação no Supremo.

Em abril deste ano, a Apib ingressou com ação, chamada de ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), contra o governo de Mato Grosso do Sul.

O processo solicitava a adoção de medidas para combater a violência policial contra comunidades indígenas. Os autos lembram ações de despejos, em que a polícia atua sem ordem judicial. Como em 2019 (Miranda) e março de 2023 (Rio Brilhante).

O processo foi distribuído para o ministro Gilmar Mendes, que não “conheceu” da ação. Ou seja, entendeu que não havia requisitos legais. A associação recorreu e o Supremo decidiu na sexta-feira (dia 25) pela aceitação. Portanto, agora o pedido começa a tramitar.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias