TSE explica porque mesários pediram digitais para quem não cadastrou biometria
Iniciativa acelerou o cadastro de impressões digitais em todo Brasil
Em Mato Grosso do Sul, eleitores que ainda não fizeram o cadastro biométrico ficaram surpresos quando mesários pediram as digitais na votação do primeiro turno, no último domingo (2). A Justiça Eleitoral usou dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e outros órgãos para identificar esses eleitores e acelerar o cadastro das impressões digitais.
A meta do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é ter 100% do eleitorado identificado pela biometria até 2026. Para identificar eleitores em outros Estados, também foram usados dados do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro) e de Institutos de Identificação do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
A iniciativa foi para economizar custos, em especial para os eleitores. Ao colocar as digitais no leitor, ficou validado o dado biométrico importado para o banco de dados da Justiça Eleitoral.
Esse processo foi idêntico ao experimentado pelas demais pessoas que colheram a biometria diretamente na Justiça Eleitoral, não gerando qualquer aumento no tempo de votação para além daquele normalmente vivenciado pelos demais eleitores e eleitoras com cadastro biométrico.
A importação de dados biométricos de outros órgãos está prevista na resolução do TSE nº 23.669/2021, artigo 246. “Bases externas de biometria oriundas de entidades conveniadas com o TSE poderão ser utilizadas para fins de validação da eleitora ou do eleitor na seção eleitoral”, diz o texto.