Vacina da dengue deve chegar esta semana em MS, diz secretário de Saúde
Serão 40 mil doses enviadas para vacinar adolescentes entre 10 e 14 anos, no primeiro ciclo
A vacina contra a dengue, Qdenga, deve chegar em Mato Grosso do Sul ainda esta semana, segundo o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões. Serão 40 mil doses enviadas para o primeiro ciclo.
“Nós tivemos a notificação que deve chegar entre hoje e amanhã no Estado. Estamos com essa expectativa, e assim que chegar já começa a vacinar o mais breve possível”, disse ao Campo Grande News.
Além de Dourados, que é a primeira cidade do Brasil a vacinar contra a doença e que deu início aos testes, o Distrito Federal começa a vacinação na rede pública nesta sexta-feira (9).
O Ministério da Saúde escolheu o público entre 10 e 14 anos por terem a maior taxa de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, para as quais a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não liberou a Qdenga. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
A preocupação do secretário é com o pico da doença, tendo em vista que o público-alvo não estará com o esquema vacinal completo.
“O pico está sendo esperado para março e abril. Até lá as pessoas que vão tomar a vacina não terão cumprido a segunda dose, portanto não estarão imunizadas. A vacina vai trazer resultado a partir do ano que vem. Tem que estar atento as estratégias, a vacina ainda não é para esse ciclo”, destacou.
Até ontem (8) no início da tarde, não tinha previsão da chegada ao Estado. A secretária-adjunta da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Christine Maymone, havia explicado que ainda aguardava a distribuição, esperada para fevereiro, mas ainda sem data.
Casos – Conforme Boletim Epidemiológico, divulgado pela SES, Mato Grosso do Sul tem seis municípios com alta incidência. Estão na lista Aral Moreira, Sete Quedas, Paranhos, Costa Rica, Coronel Sapucaia e Laguna Carapã.
Em todo o Estado, já foram registrados 2.058 casos prováveis e 310 confirmados. Pessoas entre 20 e 29 anos têm tido o maior percentual (21,50%) de casos prováveis.
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