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Cidades

Jornal paraguaio diz que “Minotauro” é novo chefe do tráfico na fronteira

Sérgio de Arruda Quintiliano levava vida de luxo no interior de SP. Foragido, ele é acusado de ter mandado matar policial

Izabela Sanchez | 08/07/2018 15:36
Suposta identidade falsa utilizada por Minotauro no Paraguai (Reprodução/ABC Color)
Suposta identidade falsa utilizada por Minotauro no Paraguai (Reprodução/ABC Color)

Sérgio de Arruda Quintiliano, conhecido como “Minotauro” seria o novo chefe do tráfico na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. É o que afirma o jornal paraguaio ABC Color. Segundo o jornal, Minotauro tomou o controle das operações ilegais na região de Pedro Juan Caballero e Ponta Porã.

Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, 32 anos, o “Minotauro”, apontado pela imprensa paraguaia como o mandante do assassinato do policial civil Wescley Dias Vasconcelos, 37, ocorrido no dia 6 deste mês em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, está foragido da justiça de São Paulo desde agosto de 2012.

Wescley foi morto com pelo menos 30 tiros de fuzil calibre 7.62 quando chegava à sua casa em Ponta Porã, acompanhado de uma estagiária da Polícia Civil. Os dois estavam em um carro oficial da polícia, mas descaracterizado. A servidora levou um tiro no braço e sobreviveu.

Segundo o jornal paraguaio, agentes policiais da fronteira teriam confirmado a liderança de Minotauro na fronteira. Supostamente, afirma o jornal, a morte do policial teria sido a primeira “demonstração de poder” do novo chefe da fronteira. O ABC Color afirma que ele contaria com um “verdadeiro exército de capangas armados”.

Vida de luxo – Sérgio de Arruda estaria vivendo em Pedro Juan Caballero, onde usa identidade falsa como cidadão paraguaio com nome Celso Matos Espíndola, 35 anos. Minotauro já foi chefe do tráfico de drogas em Bauru (SP), cidade de 372 mil habitantes localizada a 326 km da capital paulista.

Na cidade paulista, ele ficou conhecido por desfilar em um Porsche Panamera avaliado em R$ 300 mil. A quadrilha dele foi desarticulada pela Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) em 2012, mas Sérgio Quintiliano Neto escapou por um golpe de sorte.

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