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Cidades

“Prefeitura tem que fazer sua parte”, diz Reinaldo sobre caos na saúde

Governador diz que está contribuindo com aumento de leitos

Leonardo Rocha e Alberto Dias | 24/06/2016 13:58
Reinaldo falou sobre caos na saúde, durante lançamento do Festival de Bonito (Foto: Alcides Neto)
Reinaldo falou sobre caos na saúde, durante lançamento do Festival de Bonito (Foto: Alcides Neto)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cobrou a prefeitura de Campo Grande, pela falta de leitos em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) no município, que está gerando caos na saúde. Ele ponderou que o governo está fazendo sua parte, com aumento de vagas no interior e em hospitais da Capital.

"O governo está fazendo a parte dele organizando o sistema, precisa agora que a prefeitura faça o mesmo. Quem faz a organização e regulação local não é o Estado", disse Reinaldo, durante lançamento do Festival de Bonito, na Governadoria. Ele lembrou que por muito tempo não houve uma "visão estratégica" de ampliação de leitos.

Reinaldo citou o aumento de 240 leitos no Hospital do Câncer, com a conclusão de dois novos pavimentos na unidade, uma negociação com o Hospital Universitário, que depende da prefeitura, além do retorno da obra do Hospital do Trauma, que teve uma ação direta do governo estadual.

"Ainda estamos ampliando leitos no interior do Estado, em cidades como Nova Andradina, Dourados, Ponta Porã e Coxim". O tucano lembrou que a maior parte da procura por leitos ocorre em Campo Grande. "Teremos a condição de ajudar e ampliar (leitos), isto se a prefeitura tiver esta visão".

Situação - A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou ontem (24), que 68 pacientes em situação crítica esperavam vagas em UTIs em postos de saúde, no entanto os hospitais estavam superlotados. Quando há decisão judicial, o executivo compra vagas em hospitais privados.

Segundo a Defensoria Pública, nos 20 primeiros dias de junho, houve 34 solicitações para vagas hospitalares, das quais 28 viraram ações judiciais em Campo Grande. Muitos parentes inclusive procuraram várias vezes a instituição, pela situação grave dos pacientes. Atualmente seis pessoas por dia procuram internação, antes a média era de uma solicitação por dia.

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