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Capital

“Ele bateu na minha cara e eu me ofendi”, diz homem que matou o outro a facadas

Polícia trabalha com duas hipóteses para o crime: latrocínio ou rixa antiga; suspeito afirma ter brigado com a vítima

Maressa Mendonça | 09/10/2019 17:57
Antônio Carlos Rabelo confessou o crime na delegacia (Foto: Paulo Francis)
Antônio Carlos Rabelo confessou o crime na delegacia (Foto: Paulo Francis)

O homem preso pelo assassinato do lavador de carros Fabio Bernardi Santos, de 38 anos, na madrugada desta quarta-feira (9), em Campo Grande disse ter apanhado antes de atingir a vítima com uma facada. “Ele bateu na minha cara e eu me ofendi”, declarou Antônio Carlos Rabelo Menezes, de 33 anos, durante coletiva de imprensa realizada na Derf (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubo e Furto).

De acordo com o delegado Fabio Brandalise, testemunhas foram até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro pouco após Fabio ter sido ferido e contaram que havia ocorrido uma tentativa de assalto no cruzamento das Ruas Ceará com São Borja.

Conforme os relatos, Antônio tentou roubar a bicicleta da vítima que reagiu e foi golpeada com uma faca. Com a hipótese de latrocínio os investigadores da Derf também entraram no caso.

Logo após ter atingido o lavador de carros, Antônio fugiu do local e enterrou a faca em um terreno baldio na Rua livramento esquina com a Rachid Neder. Horas depois ele voltou para as proximidades de onde ocorreu o crime porque mora no bairro. Fabio foi levado para Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Brandalise disse que as investigações continuam porque há duas possibilidades para o crime. A primeira delas o latrocínio e outra é uma rixa antiga. Os dois são usuários de droga e se conheciam há anos.

Antônio confirma que conhecia Fabio e dá outra versão para o caso. Ele afirma ter sido agredido pela vítima antes de pegar uma faca e voltar ao local para “tirar satisfações”. Em todo o momento ele disse que “não queria fazer isso”, mas ficou com medo porque o lavador de carros era mais forte. Ele disse ainda que a vítima teria “surtado” e respondeu estar arrependido do que fez.

A arma usada no crime foi apreendida pela polícia (Foto: Paulo Francis)
A arma usada no crime foi apreendida pela polícia (Foto: Paulo Francis)
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