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Capital

"Playboy da Mansão" é transferido para presídio no Jardim Noroeste

Alvo de investigação sobre venda de muamba, ele também foi flagrado com dinheiro falso, arma e frascos de anabolizantes

Marta Ferreira | 23/12/2017 09:03
Marcel Hernandes Colombo na chegada para a audiência de custódia na Justiça Federal, na sexta-feira. (Foto: André Bittar)
Marcel Hernandes Colombo na chegada para a audiência de custódia na Justiça Federal, na sexta-feira. (Foto: André Bittar)

Depois de ter a prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (22) durante audiência de custódia na Justiça Federal, o empresário Marcel Hernandes Colombo, 30 anos, foi transferido de uma cela da Polícia Federal para o Presídio de Trânsito, no complexo penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande. Ele foi indiciado por posse ilegal de arma, de moeda falsa e ainda importação de medicamento irregular, pois foram encontrados frascos de anabolizantes na casa dele, durante a operação Harpócrates, realizada na quinta-feira.

A defesa de Marcel pediu o relaxamento da prisão ou a conversão do flagrante em prisão domiciliar, alegando que o cliente faz uso contínuo de medicamento, mas a solicitação foi negada.
Prisão - Marcel foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (20) depois que a Polícia Federal encontrou R$ 2,2 mil em notas falsas, duas armas, uma pistola de pressão e um revólver calibre 635, e ampolas de anabolizantes, guardados na casa do empresário, onde segundo a polícia funcionava um clube.

A residência do empresário, localizada no Bairro Carandá Bosque, foi alvo da Operação Harpócrates, deflagrada pela PF e pela Receita Federal durante investigações sobre a venda de produtos de origem importada sem pagamento de impostos, crime de descaminho. No local a polícia apreendeu várias das mercadorias vendidas pelo suspeito, a maioria roupas de grife.

Em entrevista ao Campo Grande News, o delegado José Antônio Simão de Oliveira Franco, que está respondendo pela delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, a Operação deriva de duas investigações, e começou após denúncias sobre o alto padrão de vida dos dois empresários, incompatíveis com a renda real deles.

A operação Harpócrates também vasculhou a empresa R3Imports, que fica em um hotel na avenida Afonso Pena. No local, foram apreendidos R$ 200 mil em produtos, entre eles celulares de última geração e aparelhos de televisão. O dono, o empresário Rodrigo Rodrigues, não foi localizado.

Marcel ficou conhecido como "Playboy da Mansão" por dar festas em uma casa de alto padrão e, em abril do ano passado, após ser preso, ele ironizou a situação dizendo que logo estaria solto.
A defesa dele, agora, tem a opção de tentar um habeas corpus no TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, sediado em São Paulo.

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