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Capital

Ação da Lama Asfáltica vai a edifício de luxo e escritório de advogado

PF, CGU e Receita Federal estão nas ruas para cumprir 4 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos na 6ª fase da Operação Lama Asfáltica

Anahi Zurutuza, Izabela Sanchez e Guilherme Henri | 27/11/2018 07:15
Equipe em frente ao escritório Fábio Leandro Advogados Associados (Foto: Guilherme Henri)
Equipe em frente ao escritório Fábio Leandro Advogados Associados (Foto: Guilherme Henri)

Além da sede do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), equipes da PF (Polícia Federal) também cumprem mandados em edifício de luxo na rua Antônio Maria Coelho e em escritório na rua Alagoas.

Nesta terça-feira (27), a PF (Polícia Federal), a CGU (Controladoria Geral da União) e a Receita Federal estão nas ruas para cumprir 4 de prisão e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos na 6ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Computadores de Lama.

Em Campo Grande, equipes estão no TCE-MS, no Edifício Monterosso e no escritório de advocacia Fábio Leandro Advogados Associados. Fábio Castro Leandro, que dá nome à empresa de assistência jurídica, foi procurador-geral da Prefeitura de Campo Grande quando Gilmar Olarte assumiu o comando do Executivo municipal. O advogado também é filho do desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Paschoal Carmello Leandro.  

No escritório, as buscas serão feitas por 4 policiais federais, 1 agente da CGU e 1 agente da Receita. A equipe não havia conseguido entrar no local até às 7h30, confirmou ao Campo Grande News que cumpriria mandado derivado desta 6ª etapa da Lama Asfáltica, mas não informou mais detalhes.

Viatura da PF em frente a edifício na Antônio Maria Coelho (Foto: Izabela Sanchez)
Viatura da PF em frente a edifício na Antônio Maria Coelho (Foto: Izabela Sanchez)

Computadores da Lama – De acordo com a PF, nesta fase, donos de empresas de informática que prestam serviços para o Poder Público são investigados por enviar valores cladestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.

O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos e contratos simulados, conforme a apuração.

Participam da operação 100 policiais, 17 servidores da CGU e 33 da Receita. Mais informações serão divulgadas em coletiva de imprensa, às 10h.

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