Alegando colapso, Santa Casa pede reunião urgente com prefeita e governador
Hospital reclama que contrato com o SUS vem sendo apenas prorrogado, sem reajuste no valor pago pelos serviços
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Santa Casa de Campo Grande avisa que pediu reuniões urgentes com a prefeita Adriane Lopes e com o governador Eduardo Riedel para discutir como vai continuar atendendo pelo SUS (Sistema Único de Saúde), já que segue em grave crise financeira.
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A Santa Casa de Campo Grande enfrenta grave crise financeira e solicita reuniões urgentes com a prefeita Adriane Lopes e o governador Eduardo Riedel. O maior hospital do Estado alega dificuldades desde agosto de 2023, devido à falta de reajuste nos valores pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição também aguarda o recebimento de valores referentes a ações judiciais ganhas contra antigos gestores da saúde. Com dívidas acumuladas e pagamentos atrasados, a direção busca soluções duradouras para evitar o colapso nos serviços e garantir a continuidade do atendimento público.
Como em anos anteriores, o maior hospital do Estado diz que está com dificuldades para equilibrar as contas desde agosto de 2023, porque o contrato com o SUS vem sendo apenas prorrogado, sem reajuste no valor pago pelos serviços.
Segundo a direção, enquanto isso, os custos do hospital só aumentam, o que tem desequilibrado as finanças e colocado em risco a manutenção dos atendimentos.
Outro problema, segundo a instituição, é que o hospital ainda não recebeu valores de ações judiciais já ganhas contra antigos gestores da saúde. Esses recursos ajudariam a pagar fornecedores e prestadores de serviço, mas continuam sem previsão de repasse.
Com dívidas acumuladas e dificuldades para manter os pagamentos em dia, a Santa Casa alerta que a continuidade dos atendimentos essenciais à população pode estar ameaçada. Por isso, a direção quer discutir com os governos municipal e estadual não apenas um novo contrato com o SUS, mas também soluções duradouras para o problema financeiro.
Em nota, o hospital disse confiar “na sensibilidade das autoridades” e espera que as reuniões sejam marcadas rapidamente, para evitar um possível colapso nos serviços e garantir a continuidade do atendimento público.