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Capital

Além de suspeito, mulher se apresenta para depor sobre morte de engenheiro

Luana Rodrigues e Yarima Mecchi | 02/08/2017 13:52
Prédio da Polícia Civil, onde suspeito depõe, na manhã desta quarta-feira (2) (Foto: Marcos Ermínio)
Prédio da Polícia Civil, onde suspeito depõe, na manhã desta quarta-feira (2) (Foto: Marcos Ermínio)

Uma mulher, que não teve o nome divulgado, se apresentou à polícia na tarde desta quarta-feira (02), para depor sobre o assassinato do engenheiro agrônomo Sebastião Mauro Fenerich, 69 anos. Ele foi encontrado carbonizado no porta-malas de um HB20 incendiado, no fim da tarde do dia 10 de julho, no Jardim Seminário (zona norte). Hoje pela manhã, um suspeito pelo crime se entregou a polícia.

A mulher chegou à DEH (Delegacia Especializada em Homicídios de Campo Grande) por volta das 13h e foi encaminhada a uma sala de depoimentos. Antes de entrar, ela disse à equipe de reportagem que foi convocada a depor porque a polícia acredita que a vítima esteve em sua casa no dia em que morreu. A mulher não quis dizer o próprio nome.

Segundo o Campo Grande News apurou, um homem, que também não teve o nome revelado, chegou por volta das 9h na mesma delegacia, acompanhado de um advogado.

De acordo com policiais, o suspeito presta depoimento. O delegado Márcio Obara, responsável pela investigação do caso, estaria conduzindo pessoalmente os trabalhos, por isso não pode conceder entrevista.

Investigadores anunciaram que darão mais informações sobre o suspeito no decorrer do dia, após o término do depoimento. Não há garantia de que ele ficará preso nem detalhes da sua participação no crime.

O caso - A polícia trabalha com a possibilidade de que a vítima atuava como agiota, pela quantidade de cheques de terceiros encontrados na casa dela, em diversos valores.

As suspeitas do crime recaem, então, sobre algum cliente ou parceiro nas negociações irregulares de empréstimo. Uma das grandes questões da investigação é o fato de os cheques terem ficado intactos na casa, expondo os possíveis clientes.

Familiares da vítima não quiseram dar declarações sobre o ocorrido durante todo o tempo das investigações.

- Matéria editada às 16h34, para correção de informações

 

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