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Capital

Ambulâncias do Samu e bombeiros param e comprometem emergência

Viviane Oliveira | 04/04/2013 10:54
De oito viaturas, quatro estão em manutenção. (Foto: arquivo/Rodrigo Pazinato).
De oito viaturas, quatro estão em manutenção. (Foto: arquivo/Rodrigo Pazinato).

A população que precisa de atendimento emergencial sofre com a falta de viatura do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Campo Grande. Os bombeiros estão com apenas metade da frota em condições de operar, enquanto o município chega a ter, em alguns dias, apenas um terço das viaturas em condições de uso.

O tenente-coronel, Joilson de Paula, disse que das 8 unidades de resgate, destinadas ao atendimento pré-hospitalar, apenas 4 estão em operação. As demais estão paradas com problemas mecânicos.

Ainda de acordo com o tenente, nos próximos meses a corporação vai receber 15 viaturas, dessas, oito ficarão em Campo Grande e as outras unidades de resgates serão distribuídas no interior do Estado.

De acordo com o médico coordenador do Samu, Luiz Antônio Moreira da Costa, a unidade tem 12 ambulâncias nas ruas, dez rodando em Campo Grande, uma em Anhanduí e outra na rodovia no Posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Ainda de acordo com o coordenador, dessas 10 ambulâncias que estão na Capital, três são de suporte avançado. 

Conforme o médico, desde o fim de semana a demanda dobrou porque o Corpo de Bombeiros está sem viatura. “Por conta do volume de ocorrência que aumentou, o atendimento ficou mais demorado. Nós damos preferência para o paciente que está mais grave”, afirma.

Por conta da falta de viatura no Corpo de Bombeiros, o Samu fica sobrecarregado. Na madrugada do último sábado (2) a vendedora Ana Cecília da Silva Cruz, de 24 anos, chegou em casa e a mãe, Rosimeire da Silva Cruz, 47 anos, havia passado mal e estava caída no chão do banheiro.

Ao acionar o Samu, Ana disse que aguardou pelo menos 40 minutos para que ambulância fizesse o transporte da mãe.

Rosimeire, que estava com a coluna travada por causa da queda, foi levada para o posto de saúde do bairro Guanandi e,  no dia seguinte, o médico pediu transferência para a Santa Casa. Novamente, Rosimeire teve que aguardar para ser transportada. Dessa vez, ela esperou 3h30 para ser levada para o hospital.

“O médico falou que ela não poderia ser levada em um carro particular porque o pescoço e a coluna estavam imobilizados. O transporte teria que ser feito por uma pessoa especializada”, explica Ana Cecília.

Novas viaturas – No dia 5 de março o Governo do Estado anunciou que vai comprar 30 viaturas novas para o Corpo de Bombeiros com investimento de R$ 5,5 milhões.

Ainda de acordo com o governador, serão compradas cinco viaturas de combate a incêndio, 10 unidades de resgate e 15 viaturas de apoio para todas as unidades da corporação no Estado.

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