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Capital

Após derrotas na Justiça, professores mantêm greve e fazem passeata

Michel Faustino e Priscila Peres | 17/11/2014 09:33
Professores fazem passeata em direção ao Paço Municipal. (Foto: Alcides Neto)
Professores fazem passeata em direção ao Paço Municipal. (Foto: Alcides Neto)
Professores mantêm a greve iniciada no dia 7 deste mês na rede municipal (Foto: Alcides Neto)
Professores mantêm a greve iniciada no dia 7 deste mês na rede municipal (Foto: Alcides Neto)

Após duas derrotas na Justiça, o impasse quanto ao pagamento do reajuste dos profissionais da educação do município que resultou na greve dos professores continua. A categoria se reuniu na manhã de hoje (17) na sede da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação) e neste momento os profissionais fazem passeata pelas ruas do centro em direção ao Paço Municipal onde tentarão uma nova audiência com o prefeito Gilmar Olarte (PP).

Na sexta-feira, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) acatou o pedido da prefeitura e determinou que 80% dos professores retornassem às atividades em 24 horas, sob pena de multa de R$ 25 mil por dia de descumprimento da liminar. A Justiça deu concedeu liminar, na ADIN (Ação de Direta de Inconstitucionalidade) e suspendeu a lei que prevê o reajuste de 8,46% aos professores, aprovada em maio de 2013 pela Câmara de Vereadores.

Segundo o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, a categoria pretende recorrer da decisão do TJMS. Conforme o dirigente, eles ainda não foram notificados sobre a decisão da justiça que estabelece multa de R$ 25 mil por dia caso os professores não coloquem pelo menos 80% dos alunos na sala de aula.

Neste exato momento, os professores estão percorrendo algumas ruas do centro da Capital em passeata até a prefeitura. De acordo com o sindicalista, eles irão tentar uma nova audiência com o prefeito para tentar resolver o impasse quanto ao pagamento do reajuste.

Durante assembleia realizada nesta manhã, a categoria decidiu manter a greve até quarta-feira (19), quando deve acontecer uma nova assembleia. Eles não informaram quantas escolas estão paradas, mas até sexta-feira (14) 66% não tinham aula. A paralisação completou 12 dias nesta segunda-feira.

Categoria definiu pela continuidade da greve. (Foto: Alcides Neto)
Categoria definiu pela continuidade da greve. (Foto: Alcides Neto)
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